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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

08 de Dezembro, 2013

Não contando com o tipo de linguagem, é isto

Inês

publicado às 21:30

1 comentário

blackened
08.12.13

Confesso que já tinha saudades dos teus comentários. Acrescentam sempre mais alguma coisa (mesmo que penses que não), fazem-me pensar sempre um bocadinho mais e obrigam-me a esforçar-me para responder à altura. Acho que já tinha expressado o quão agradada fico sempre que apareces lá no blog :p
Tocaste num ponto bastante interessante, essa tal música"Maridos das Outras". O motivo que leva as próprias mulheres a gostarem da música deve ser mesmo porque se identificam com ela, o que para mim apenas mostra que há um montão de mulheres por aí insatisfeitas com a sua vida amorosa, sexual e acima de tudo, com elas próprias. Invejar o outro só pode indicar frustração (e o mesmo se pode associar ao autor da música).

É assim: tento evitar pensar na Miley Cyrus, porque caso contrário, começo a sentir-me tão revoltada, que nem sei bem no que hei-de passar. Compreendo que com esta idade (que é a nossa idade) já não lhe interessava ter um público infantil. Só que teve de fazer uma mudança drasticamente radical, super repentina para conseguir captar atenções. É a lógica da indústria pop hoje em dia: não me interessa se falam mal ou bem de mim, o que interessa é que falem. E não sei como chegámos a este ponto de que todas as artistas femininas, para terem reconhecimento universal, tenham que, nalgum momento, expor o seu corpo, dançar sexualmente (e não sensualmente), e cantar letras que de certa forma têm um pouco de machismo (peguemos no exemplo da Nicki Minaj. As mulheres, na música dela, são tratadas por "whores"). Parece que nos dias de hoje ser feminina implica sermos agradáveis aos rapazes, implica tornarmo-nos nas fantasias mais brutais que eles possam ter. Repara no termo "maria-rapaz". Comparam uma rapariga a um rapaz, porque ela não demonstra esse mesmo lado feminino. O problema é que nós, mulheres, deixamos que eles nos digam o que é ou não sexy, o que é ou não feminino. E essas "role models" da música são a prova mais descarada disso. No fundo, são personagens criadas por um indústria, acredito, gerida maioritariamente por homens.

Obrigada pelos teus comentários, Inês. E nem sei como foste parar aquele textinho já antiguinho que publiquei, mas obrigada. :)
Beijinhos.
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