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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

30 de Janeiro, 2013

Jogos da Fome - Agora sim. O verdadeiro final.

Inês

Não me conformei com o final da Revolta e lembrei-me das milhentas fanfictions que deveriam haver na net pois como eu, muitas pessoas não ficaram satisfeitas. Pois bem. Li a primeira que me apareceu e adorei. Era tudo o que precisava, o que deveria ter acontecido, no meu entender. Vemos finalmente a Katniss libertar-se da culpa, do desgosto. Sentimo-nos bem por ela e também por todas as outras pessoas e distritos que são bastante evidenciados nesta fic. Achei que melhor não poderia ser e portanto não li mais nenhuma com receio de me entristecer de novo. Gostei e vou tomar esta fic como o verdadeiro final. Recomendo a todos os que gostaram da trilogia a ler isto. Penso que ninguém ficará desiludido. Está aqui.

 

He reaches for my hand and I give it to him. He leads me to his room, takes off my robe, and tucks me into bed with him. I'm once again, safe in his arms.


E espero mesmo (tanto!) que o filme se aproxime mais a algo como isto do que com o livro. Pela primeira vez, não quero que o filme seja fiel ao livro. Sejam enfieis, inventem mas não deixam aquele último sentimento transmitido ser puramente deprimente.


E sim, hoje, com as ideias um pouco mais arrumadas, penso poder dizer que pertenço ao conjunto de pessoas que não gostou do final.

29 de Janeiro, 2013

Jogos da Fome - Completamente destroçada

Inês

Acabei ontem A Revolta num choro tal que... enfim! Foi muito mau. Muito mau. Não consigo ainda arranjar palavras para descrever o que senti. Não sei se foi um bom final ou um final horrível. Definitivamente, não era o que eu tinha em mente. Senti-me horrível por dentro ao imaginar vidas assim. Não esperava claro um final inteiramente feliz desligado do que aconteceu e dos traumas que os jogos da fome e o quarteirão fizeram nascer na Katniss e no Peeta mas o estado de espirito final e mesmo o do epilogo (que me arrasou completamente) são tão deprimentes, vazios, sem esperanças que doi demasiado. E aquela fala do Gale em que ele admite que agora sem família para proteger sabe que não tem qualquer hipótese com a Katniss como se o amor que pudesse existir entre os dois não fosse suficiente só por si. O estado tão melancólico da Katniss, do distrito 12, do Haymitch, de tudo. É como se já não houvesse razão para viver e se assim é, então para quê tanto esforço? Tantas mortes? Acredito que seja um retrato fiel dos que sofrem stress pós guerra (que deve ser uma das doenças mais assustadoras e horríveis de sempre, estar preso na própria mente, nas nossas próprias vivências e viver com isso cada momento do resto da nossa vida) mas para mim um livro não tem que ser realista. Para sofrer já basta a realidade crua e dura. Penso que o final do livro deveria de alguma forma ter transmitido algo de esperançoso e nem que fosse um ínfimo momento de felicidade para Katniss.

E ainda não sei se gostei deste livro. Se por um lado a história é fantástica, envolvente e viciante, por outro, o final mata-me literalmente pela força do que transmite. Talvez isso seja um indicador da qualidade do livro e da história, ter a capacidade de nos fazer sentir tão mal quanto as personagens mas para mim, não é isso que um livro é suposto fazer, muito menos este em que eu me emaranhei tanto. Esse é o lado mau de gostarmos tanto de uma coisa, tornamo-nos vulneráveis ao seu domínio e podemos ser arrasados num instante.

Li muitas reviwes acerca do livro e isso ainda me deixou menos certa. Deixo-vos aqui uns excertos que tirei daqui com os quais me identifiquei muito.

We were given no 'love-filled' embrace. We were TOLD, 'and this happened.' Not fulfilling. Not in the least. Readers need closure. It doesn't have to be a 'happily ever after' which would have been completely off base for this story. But we need to see that in spite of everything that had happened, everything that the characters have suffered, that it had been worth SOMETHING. That everything they fought for, everything so many people died for, was worth something in the end. I'm disappointed because it wasn't like that.

Why couldn't you let Katniss and Peeta be content afterward? Why couldn't it have ended with Katniss feeling at least somewhat like what they'd suffered had helped in some way. It ended with Katniss sounding just as depressed and unhappy as in the beginning--even though she had a wonderful husband and beautiful kids. I'm just...incredulous, I guess, that there couldn't even be a kernel of hope in the end. We all know this story wasn't a fairytale, and I prepared myself for bleakness.

I missed the dynamic between Peeta and Katniss so much. Only twice in the entire book did I feel ANY of that old spark (when he asked her, "You're still trying to protect me. Real or not real?" and when she kissed him to help him stay sane.)

Characters and their relationship trump any and ALL fighting/gore/death--even in a war story because without that, readers don't care about the outcome of the war! This is where this novel fell short. The character relationships were completely annihilated. Gone.

I just feel like she could have ended the book the same, but could have made that hopelessness feeling go away just a little. Because what is life if there is no hope? This novel left the reader feeling empty, drained, and hopeless. Not even being able to care about what happened to those characters we'd grown to love.

26 de Janeiro, 2013

Supostamente, o blog faz dois anos hoje

Inês

É verdade. Dia 26 de Janeiro de 2011 escrevi o primeiro post 'a sério' do blog e foi a partir daí que me comecei a dedicar mais a ele mas a verdade é que não sinto que tenha sido nessa altura que ele começou. Não sei quando ele começou verdadeiramente mas tomemos esta data como certa até porque foi há um ano que eu postei que ele fazia um ano. Se antes ficava contente com duzentos ou trezentos posts (como se fosse uma prova) agora os quinhentos e tal passam-me ao lado. Dou mais valor às opiniões que aqui chegam pois na vida real é raro encontrar alguém que partilhe os meus gostos. Mas vamos lá tirar um segundo para dizer os parabéns ao blog e... continuem nas vossas cenas que eu continuo nas minhas.

25 de Janeiro, 2013

Toda eu sou isto

Inês

Lá estou eu com a cabeça metida nos hunger games outra vez. Penso o quão mau é uma pessoa reduzir-se ao vicio de uma história. Tornamo-nos quase inúteis, egoístas. Tanta gente com tantos problemas em que pensar e eu aqui com a mente cheia de algo que nem é real. Enfim. Ou é isto ou é Lana Del Rey.


Mas para além disto, tenho que contar uma coisa que aconteceu hoje que definitivamente, merece ser partilhada. Estava a menina Inês sentadinha na aula português a ouvir a prof quando repetidamente é interpelada pelo Renato que está na cadeira de trás e pede a minha borracha um milhão de vezes (pronto, foram para aí umas sete só). Mais tarde, o mesmo menino Renato pede-me incessantemente que olhe olhe para o meu telemóvel e veja o que ele me enviou. Eu como aluna bem-comportada (tenho mais é medo de ser apanhada mas pronto!) digo-lhe que não, não deveria ser importante mas ele não desiste. A meio de uma leitura lá vou eu, apanhando a prof distraída com o pc, e mal consigo conter o riso quando vejo que no meu telemóvel está uma foto das minhas costas cheias de autocolantes a formarem um smile. Não é preciso dizer que, estando nas mesas da frente, era crucial não deixar parecer que estava a rebentar de riso por dentro. Lá fechei os olhos com muita força e lembrei-me de onde estava mas não foi nada fácil até porque a Catarina ao meu lado soltava pequenos risos. Mas pronto. Atrás de mim também notei alguns risos. Claro! A Inês cai em tudo. É uma pascacinha! Toda a sala a ver e nós não nos apercebemos de nada (é a desvantagem de estar à frente). Mas deu para rir um bocado e vai ser giro recordar.
24 de Janeiro, 2013

Não se passa nada

Inês

Nestes últimos dias, a minha cabeça tem sido dominada pela Katniss, o Peeta e o Gale. Esta é parte menos boa de uma pessoa gostar tanto de uma história. Ela acaba por nos dominar. E a parte mesmo má é não querermos ler o livro todo de uma vez para não sentirmos aquele vazio horrível característico do fim de uma história, mas não o conseguirmos evitar.

20 de Janeiro, 2013

Uma realidade nova

Inês

Hoje, das poucas coisas que me distraíram dos Jogos da Fome, uma delas ainda me deixa a pensar. O meu irmão veio com a ideia de que os nossos pais ainda se iam juntar outra vez. O meu pai não está feliz com a sua mulher mas na minha opinião, já casou, comprou casa, tem uma nova filha, uma nova vida e divorciar-se outra vez, com a idade dele, é algo que não me cabe muito bem na cabeça. Mas depois o meu irmão diz-me que eles voltarem seria ótimo para todos, para a minha mãe, para o meu pai e para nós. E eu fico a pensar nisto e realmente até podia ser verdade mas continua a não me caber na cabeça. Voltar a viver com o meu pai, seis anos depois? Seis anos a viver sozinha com a minha mãe e agora voltávamos a ser uma família? Como? E a Lara? Filha do meu pai e da mulher dele. Agora, com um ano já ficava sozinha com a mãe? Isso tem algum jeito? Não sei. Não cabe na cabeça mas também não acho que seria mau. Mas também não sei se traria algo de bom. Pensar que as coisas começariam a ser felizes para sempre é estúpido e irreal. E os problemas não acabariam, talvez as discussões voltassem. E para isso mais vale as coisas estarem como estão. O meu irmão também me disse que conhecia vários casos assim, separam-se anos e depois voltam, mas eu não conheço nenhum.

Este foi um post um pouco mais pessoal mas preciso de saber se isto é assim tão 'normal' como o meu irmão diz. Preciso de exemplos, casos concretos e não sei onde os arranjar por isso recorro ao blog desta vez.

20 de Janeiro, 2013

Os Jogos da Fome - não consigo parar de ler!

Inês

Estou a adorar completamente esta saga. Sinto-me já cem por cento apanhada na teia, viciada. Ontem estive até às três da manhã a ler, acabei o Em Chamas e não consegui resistir, fui buscar A Revolta. Então o Gale larga aquela bomba e esperam que uma pessoa aguente? Não dá para isso! Fiquei super surpreendida pela aquela reviravolta no Quarteirão. Confesso que tive de ler várias vezes algumas passagens (como a do fio elétrico e a do quadrado limite da arena) porque não percebia bem aquilo e mesmo agora ainda não o sei explicar claramente. Cuidado que agora vou contar spoilers! Então já estavam mais de metade dos tributos combinados entre si com os mentores e com o novo produtor dos jogos contra o Presidente Snow e o Capitólio? Tudo isto sem dizer nada à Katniss e ao Peeta que são "levados ao colo" pelos outros tributos pois sem o Peeta, a Katniss não faz nada e sem a Katniss não há revolução nenhuma. Depois acontece a grande reviravolta, a Katniss rebenta com a arena toda, propositadamente ou não (não tenho a certeza) e vem uma aeronave (das do novo produtor dos jogos) para resgatar os tributos que restam mas acaba por deixar que o Peeta seja sequestrado pelo Capitólio (porquê que esta aeronave não veio mais cedo?). A Katniss quando sabe fica em choque porque vê-se sozinha num distrito que não é o seu (o 13) com as pessoas que mais ama mas sem o Peeta e portanto está tudo estragado! Todos precisam dela para alimentar a revolta que se faz sentir pelos distritos contra o capitólio mas ela não está nem aí até que o Peeta finalmente dá sinais de vida e dá uma entrevista ao Caesar mostrando-se defensor da Katniss mas manipulado pelo presidente Snow pois apela a um cessar-fogo entre os distritos e o Capitólio. Parei na parte em que a Katniss ganha força e autonomeia-se como o mimo-gaio. Não sei muito bem o que pensar sobre esta trama toda. Como já vos disse, adoro absolutamente a história mas a verdade é que não a tenho muito clara (como podem ter notado por estas linhas acima). As partes dos jogos em si continuam a ser as minha preferidas tanto no livro um como no livro dois. Depois quanto há grande reviravolta de que falei, da luta combinada contra o Capitólio, é que me faz ter uma opinião menos forte. Não sei se gosto assim tanto de como as coisas foram feitas. Surpreendentes sem dúvida e viciantes também mas um tanto ou quanto... não sei. Esta última parte não me caiu tão bem como o resto da história.

Mas tenho que dizer que acho interessantíssimo e fenomenal como Os Jogos Da Fome conseguem chegar a tanta gente e a tanta gente diferente o que eu acho ser uma coisa não fácil de conseguir (por exemplo, o fenómeno da saga Twilight foi estrondoso em todo o mundo mas tem aquele rótulo de 'história para adolescentes raparigas'). Os Jogos, por outro lado, conseguem combinar romance (que atrai o sexo feminino) com competição, luta e revolta (coisa que apela muito mais aos rapazes) de uma forma viciante que faz com que quer sejamos rapazes ou raparigas adoremos cada pequena parte da história.

Para os fãs dos Jogos que por aqui passam, vou deixar algo que deverão adorar para se entreterem enquanto o filme não sair (e depois há isto que é o filme Em Chamas só sair em novembro e que remédio é o nosso se não aguentar ansiosamente?). Mas pronto. São umas curtas-metragens que encontrei pela net feitas por um conjunto de fãs que retratam alguns episódios da história. Aqui têm a reprentação do 2º Quarteirão em que o Haymitch foi o vencedor. Aqui têm a história de amor entre o Finnick e a sua amada Annie. Aqui têm o último momento entre a Katniss e a Rue (está mais fiel ao livro mas eu gosto mais do filme do que disto). E por fim, aqui têm a conversa entre a Katniss e o Peeta na caverna nos Jogos da Fome.

E é isto e já foi muito! Deu um post enorme! :O

Se alguém tiver percebido melhor a história do que eu e me consiga explicar algumas dúvidas deixadas cá em cima agradecia.

E quem ainda não leio os Jogos, leiam que não se vão arrepender!

15 de Janeiro, 2013

Foi um bom dia!

Inês

Hoje foi um dia bem fixe. Ando muito ranhosa e tal porque estou constipada mas foi um dia cheio de risadas e situações engraçadas. E como estou bem-disposta vou deixar aqui uma delas: então estou eu e a Catarina na fila da cantina e eu viro-me para trás para ver onde estão os rapazes e agarro-me à rapariga mais próxima dizendo "Catarina! Os rapazes..." e a tal rapariga afasta-se de repente e não é a Catarina! Gargalhada geral! E outra foi quando estavam a Catarina, a Amelie e eu e a Cat diz à Amelie baixinho "Vamos esconder o cartão da Inês!" e tira um cartão que está em cima da mesa. Começam logo as duas a rir porque a Cat pegou no cartão da Amelie a pensar que era o meu. Enfim! Dá para nos divertir-mos e isso é que interessa. E como cereja no topo do bolo, chego a casa e tenho o livro mais esperado no correio: "Em Chamas" da trilogia! Comprei-o usado mas está mesmo novo, condições perfeitas, nem riscos na capa nem nada! Ficou-me por onze euros (a diferença não é muito se comprasse em loja mas sempre se poupa alguma coisa). Ah! E outra coisa, trouxe da bilioteca lá da escola o livro "Romeu e Julieta". Já algum tempo que tinha curiosidade à cerca desta história e hoje lá ganhei coragem e trouxe-o para casa (para imensa surpresa dos meus colegas "A sério que vais ler isso, Inês?"). Alguém de vocês já leu e gostou? Que me têm a dizer?

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