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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

30 de Abril, 2013

Boys

Inês

Costumo dizer que há uma linha que me separa dos rapazes. (Na verdade, há uma linha que me separa do resto das pessoas, sejam rapazes ou raparigas. Não sou de abracinhos nem beijinhos nem lamachices desse género.) Digo-o um bocado no gozo mas é apenas a realidade. Qualquer pessoa que me conheça razoavelmente não teria dúvidas em afirmar que eu não tenho namorado o que é verdade mas o facto de ser tão "óbvio" não me agrada. Não gosto da ideia de ser claro como água esse meu afastamento em relação aos rapazes. Eu, pode dizer-se, sou tímida e reservada. Era muito mais até há cerca de dois anos. Muito mais mesmo. Não conhecia nem queria conhecer as gentes que me rodeavam. Agora, é diferente. Principalmente este ano, conheci umas quantas pessoas. Mesmo assim, não se pode dizer que seja sociável. Assim, para ficarem com uma ideia, devo conhecer umas quarenta pessoas na escola num universo de mil e oitocentos alunos. Para mim, está ótimo. Mas voltando ao assunto do post (isto foi só para ficarem com uma imagem da minha vida social), a maioria das pessoas que conheci foram rapazes. Por intermédio, desta e daquela acabei agora por ficar 'amiga' de uns quantos rapazes lá da escola. Um deles, chamemos-lhe curly, é muito sociável, conhece muitas pessoas, é giro, inteligente, sabe falar (tirando as asneiras), lê, ouve boa música e tem mais umas quantas coisas que agradam a qualquer uma. E tem a mania que toda a gente da escola tem que eu não gosto nada: encontra alguém que conhece e toma lá que levas dois beijinhos. Chamem-me chata, esquisita ou forever alone mas a rotina de cumprimentar todas as pessoas que conheço com dois beijinhos não me assiste. E por isso não a faço até encontrar o curly que me 'atirou' para esta rotina. Ele lá me vê e eu não me safo. E agora nem é só quando me vê pela manhã. É sempre que me vê, seja a terceira ou quarta vez que me encontra. E, ao longo do tempo que vamos passando mais tempo juntos, ele vai alargando o 'campo de intereção' comigo, se é que me entendem. E isto são coisas às quais não estou habituada. Mas confesso que me agrada porque, como já havia dito, todos notam que há esta força que me afasta naturalmente dos rapazes e ele parece ou não se importar com isso ou tentar ultrapassá-lo ou outra coisa qualquer. Trata-me de forma diferente o que me faz sentir diferente e me agrada. No entanto, e opondo-me a toda esta satisfação que o curly me dá, não gosto dele. É divertido e tal mas a personalidade dele é demasiado outgoing para mim. Basicamente, como ele é para mim é-o para todas as outras que conhece há umas semanas. E outra coisa se acrescenta aqui: primeiro ele aproximou-se da Catarina que lhe dá trela, depois da Amelie que o ignora à força toda depois de se aperceber como ele é e recentemente virou-se para mim que ajo como uma parva por me deixar levar pelas coisas que ele diz/faz e não ter uma posição forte nestas aproximações. Odeio sentir-me uma parva como os demais da minha geração. Tenho ideias fixas acerca destas atitudes mas na prática sou fraca e detesto isso em mim. É isto. Cenas da minha cabeça. Este post é como se fosse lixo, inútil e estúpido, para o blog mas a minha cabeça, quando se trata de assuntos destes, é tudo uma big mess e passando para o teclado, a confusão mantém-se.

Recado para a Amelie: Amelie sei que vais ler isto. Entendes agora?

28 de Abril, 2013

Awesome Days

Inês

Tenho que vos contar como passei o meu Dia da Liberdade. Quinta combinei com a Diana e com a Amelie irmos para o Porto. Passear, conhecer. Temos aqui o Porto tão perto e pouco conhecemos dele. Temos que nos aventurar mais. Lá fomos então logo de manhã de metro até ao Jardim do Morro (parte de cima do Cais de Gaia). Aí descemos até ao Cais por teleférico e por andarmos por este meio, tivemos a oferta de uma degustação de vinho do Porto. Ficamos tipo "A sério? Ok. Bora lá!". Chegamos à cave e perguntaram-nos qual preferíamos entre quatro especialidades de vinho do Porto. A Diana e a Amelie ficaram caladinhas a eu disse 'rosé' só porque sim. Era horroroso. A Amelie até gostou mas eu detestei. Seguimos a pé para o lado do Porto, atravessamos a ponte D. Luís e almoçamos num dos restaurantes da ribeira. Aquilo é suposto ser caro porque os turistas pagam bem mas nós comemos bem e ficou apenas cinco euros para cada uma (cachorro especial com molho de francesinha e água). Depois partimos para a Rua de Sta Catarina (onde entramos no Majestic e saímos logo a seguir) e para a zona dos Clérigos. Gostávamos de ter entrado na Livraria Lello mas estava fechada. Subimos então à Torre dos Clérigos (quatrocentos e oitenta degraus ao todo) que lá em cima é super apertadinha mas tem uma vista realmente fantástica. Depois, entramos no elétrico e fomos até Museu do Carro Elétrico (entramos no elétrico errado, preferíamos o que faz a viagem pela marginal mas depois não mudámos porque tínhamos que pagar outro bilhete). Voltamos para o Jardim da Cordoaria e seguimos a pé até à Av. dos Aliados onde estava a decorrer uma manifestação (típica do 25 de abril). Ficamos lá a ouvir um pouco da música que uma banda estava a tocar que por acaso gostei bastante mas pesquisei e não encontrei nada. Depois, entramos no metro e fomos até São Bento (a viagem foi super pequena e dispensável mas precisávamos de viagens para o que se seguia). Aí entramos no funicular (para quem não sabe - eu não sabia - é tipo um elevador envidraçado que faz um percurso na diagonal entre a cidade lá em cima, São Bento, e a ribeira cá em baixo) e andamos de funicular umas três vezes seguidas (logo que tenhamos uma viagem no andante podemos, durante uma hora, andar tanto no metro como no funicular como noutros meios de transporte públicos). Na quarta viagem a fila estava enorme e como tínhamos pressa, decidimos subir a pé até São Bento. Subimos para aí mais uns duzentos degraus nessa zona. Chegamos lá em cima a morrer mas ainda tínhamos que nos despachar para a apanhar o metro até ao ponto de encontro com o meu irmão. E depois lá chegámos. Foi um dia em grande. Mapa na mão, máquina fotográfica, ar de turistas e lá vamos fomos nós! O tempo tava ótimo. A companhia também. Visitei montes de coisas, passei a conhecer o Porto bastante melhor. Coisas muito boas para recordar.

 

O mês de Abril tem sido um mês, realmente, bom para mim. Cheio, ocupado, montes de coisas novas para assimilar mas ótimo. Adorei. Primeiro, esteve cá em Portugal uma alemã amiga da Amelie que esteve na escola connosco - primeira novidade. Depois, na segunda semana, vieram os estrangeiros e a escola entrou num clima de surpresa a cada intervalo. Depois, entre a terceira e a quarta semanas tive mais três visitas de estudo (primeiro ao Porto o dia todo, depois o encontro de moral no parque da cidade, mais um dia inteiro fora da escola, e depois o pmate, outro dia sem aulas). Mais feriados, o dia vinte e cinco de abril muito bem passado e aproxima-se o um de maio que, com muita pena minha, vai ter que ser passado em casinha a fazer trabalhos. A somar a isto tudo, o mês de Abril foi ainda um mês em que a minha cabeça não parou para preparar uma coisa que vos quero mesmo falar mas isso fica para o próximos post. Foi um mês em grande. Adorei.

24 de Abril, 2013

Fucking Done!

Inês

É verdade. Hoje, logo que cheguei a casa, fui lá e fiz, pela primeira vez, depilação a cera à profissional. (Sinto-me tão bem a dizer isto :P) Vou ser, mais uma vez, direta e honesta. Em vez de lhe chamar dor, chamaria antes uma impressão mesmo forte àquela sensação de um segundo (àquela é uma palavra mesmo estranha mas fui pesquisar e parece existir). No entanto, admito que lá no meio mal mantinha a postura e isso deveu-se sobretudo ao nervosismo. Ando a pensar neste assunto há pelo menos dois dias. Este assunto não me saía da cabeça e isso vai causando uma ansiedade e nervosismo mesmo chatos e horríveis na hora h. Os vossos comentários e outros que ouvi de amigas mais próximas com quem falei sobre isto é que pouco ajudaram. Na verdade, deixaram-me um pouco agitada mas melhor num outro sentido. Senti-me, definitivamente, mais normal e menos culpada por ter este receio. De resto, só posso dizer bem da experiência. A pessoa que me tratou fez tudo direitinho e rapidinho. Cheguei lá, disse o que queria e ela nem deu tempo para mudar de ideias. Gostei disso. Desdramatizou a cena ainda que soubesse que nunca o tinha feito (e que estava com receio de o fazer). Todo o processo durou cerca de dez minutos. E passados esses dez minutos, nada mais se sente. Ótimo. Na realidade, fui bastante mais fácil do que tinha imaginado. Muito mais aguentável e suportável. Imaginava um bicho que sete cabeças e, na verdade, só tinha duas. xD Devo ainda dizer que apenas fiz a depilação a meia perna (abaixo do joelho onde parecia um verdadeiro rapaz). Tanto a minha mãe como a cabeleireira tentaram convencer-me a fazer à perna inteira mas não. Na minha situação acho que fazer isso era completamente dispensável. Não tenciono ir à praia e calções, só os tenho pelo joelho. Meia perna é perfeitamente suficiente para mim nesta altura do ano. Agora apetece-me comprar uns calções (digamos que a minha variedade de calções resume-se a um, dois, três... acho que é isso). Não me apanham de calças nos próximos dias! Há que rentabilizar este esforço.

23 de Abril, 2013

A Maldição de nascer Mulher

Inês

Não falo disto no meu dia-a-dia porque não considero necessário mas aqui vou ser direta e honesta até porque grande parte das pessoas que me lêem são mulheres que se deparam com este assunto frequentemente. Fazer a depilação. Não sei como é para vocês mas para mim, é a pior de ser mulher (tanto quanto já experienciei). Chega o tempo quente e desce este tipo de obrigação sobre mim. Eu sou muito feliz com os meus pêlos. Não me fazem mal nem impressão nenhuma. Podia viver sempre assim. Mas não é bonito na sociedade de hoje em dia. E é impensável sair à rua a mostrar pêlos nas pernas e nas axilas. Ainda por cima não tenho um ou outro pêlo, tenho muitos. Muitos mesmo. Só há uma solução: fazer a depilação. Tenho evitado à força toda formas mais 'duras' de fazer a depilação. Nos verões passados, vai indo com cremes ou coisas que tais mas tenho plena noção que devia fazer como as outras mulheres e ir à cabeleireira fazer depilação a cera. Não conheço muitos casos mas dos que conheço não vejo toda a gente a fazer depilação fora de casa ainda assim ser que devia man up e simplesmente fazê-lo. Mas morro de receio desta ideia. De ir lá e mal aguentar-me. O que é deveras estúpido porque é uma cena que já deixou de ser um bicho-papão para as mulheres. Mas para mim, continua. Tento convencer-me que é uma dor ligeira e passageira. "Vais lá e em meia hora ou menos, a coisa tá feita e passados um tempo já não sentes nada." Mas eu sei lá. Não sei. Nunca fiz isso. O receio não vai embora. Mas sei que tenho que o fazer. Deste verão não pode passar. Tenho que crescer nesta minha faceta. E provavelmente, devo ficar contente depois de o fazer e ver o belo trabalho que resulta daquele processo doloroso. Este verão tem que ser. Esta semana tem que ser. Como é com vocês? Importavam-se muito de contar experiências só para não me sentir sozinha, mulheres deste blog?

17 de Abril, 2013

Restrições Alimentares

Inês

Há coisa de uns meses que eu tenho dedicado mais atenção à minha forma física (desde setembro, lembram-se?). Já vos falei do que faço em termos de exercício físico mas isso não é tudo. Fazer exercício físico pouco vale se a seguir formos ao macdonals ou à pizza hut ou coisas do género. A verdade é que tenho também tentado controlar o que como. É mesmo isso: controlar. Vejo-me em situações em que tenho mesmo que me controlar desviando o olhar ou coisa do género. Eu adoro comer. Quando era pequenita odiava mas agora adoro. É das melhores partes do meu dia, aquelas em que como. E pensar que tenho que comer menos de isto ou daquilo é uma verdadeira treta. Uma treta necessária, diga-se. E portanto lá me vou controlando. Como menos disto e mais daquilo. Antes (e tenho vergonha de dizer isto) passava semanas sem comer fruta. Não faziam parte dos meus dias, simples. Mas isso mudou. Tenho comido pelo menos uma peça de fruta por dia e nesta semana subi mais a fasquia e têm sido duas todos os dias (é certo que não é muito variada mas um passo de cada vez). Sinto-me bem por poder dizer isto, por ter tido a iniciativa de fazer estas melhorias em mim mesma. Comer melhor não é parte difícil. Difícil, difícil é comer menos de outras coisas e fazer o exercício que deve ser feito mas lá vamos indo. Li ainda hoje que consumir muito leite faz mal. O cálcio é necessário no nosso corpo mas o leite provoca outras coisas que não são desejáveis e portanto vou beber menos leite (eu adoro leite, bebo bastante até mas parece que isso vai mudar). Depois, comecei a beber iogurtes e a comer barritas de cereais (sugestões da Fireflies). Depois ainda temos os refrigerantes que foram radicalmente riscados e substituidos por água seja onde for e com quem for. Uma coisa que é difícil mudar é o pão. Adoro pão. Como pão várias vezes ao dia mas tenho plena noção de que é um alimento que contraria tudo o que tenho feito. Enfim. Isto é uma treta e mudanças no meu corpo não as vejo. Sei que as coisas não acontecem da noite para o dia e por isso é que tenho paciência e mantenho estas ideias mas não deixa de ser uma treta.

15 de Abril, 2013

Catching Fire!!

Inês

Acordei mais cedo só para ver isto. Adorei. Gostava de ter visto mais de Peeta mas pronto. Gostei da forma como mostraram a revolução a começar, as manifestações, o graffiti e tudo isso. E achei muito bem terem colocado uma nova cena (penso que é nova, não me lembro dela no livro) entre a Katniss e Prim com aquele tipo de diálogo. A mensagem que a Prim passou acho que era necessária para encararmos a história de uma maneira mais positiva (principalmente o final). Gostei. Gostei. Gostei. Novembro quero ir à antestreia. Veremos.
14 de Abril, 2013

A semana louca chegou ao fim

Inês

Deve ter sido das semanas mais fixes da minha vida. Já ouviram falar do projeto Comenius que une escolas dos diferentes países da Europa? Basicamente, a minha escola recebeu durante esta semana estrangeiros vindos da Alemanha, Hungria, Suécia, França, Itália e Lituânia. Sessenta pessoas vindas de outros países. Pessoas diferentes. Adoro estrangeiros. Este meu ano tem sido marcado por isso. A descoberta do mundo que existe fora de Portugal. A Amelie foi a primeira e devo-lhe quase tudo isto que estou a vivenciar. Porque ela mostrou-me o quão fixe e bons os jovens podem ser. E que tudo o que eu conhecia até agora não é nada mais do que exatamente isso: o que eu conheço até agora. Posso facilmente sair daqui e conhecer realidades diferentes, muito melhores. Não é assim tão dificil. Mas voltando ao assunto desta semana. Conheci gente de todos os países que mencionei em cima. Sexta e sábado foram os melhores dias. Sexta houve o jantar de despedida lá na escola e foi fantástico. Tirando o jantar que podia ter sido bem melhor (sentei-me sozinha com a diana numa mesa longe dos 'nossos amigos', longa história) o resto foi pretty awesome. Foi mesmo. Demorava muito estar a contar tudo mas basicamente houve episódio do tipo 'hello! which country are you from?' 'i'm from portugal and you?' e eu desato às gargalhadas porque estava a falar com um português e pensava que era estrangeiro e rimos os dois. E depois, juntamo-nos todos num circulo para assistir ao espectáculo de beatbox que um turco deu. Momento fenomenal. Não importa de onde vens, o teu nome ou whatever. Montes de gente de diversos pontos do planeta a divertirem-se juntos. Adoro estes momentos. Um deles foi no final quando a diretora fez os agradecimentos e depois puseram a tocar gangnam style e toda a gente foi para o palco dançar (eu não fui nem a diana, ainda não cheguei a esse nível de fixe but i'm getting there). Sábado fui jogar bowling com a Diana, uma italiana, a Amelie a uma francesa. Super divertido. Jogamos e passamos a tarde a falar lá com os que ensinam as pessoas a jogar (porque nós jogávamos mesmo meeeesmo mal). Eram dois  homens nos seus vinte-trinta muito bem parecidos. :D Depois, fomos passear para o porto. Andamos de metro e de funicular. Momentos muito bem passados. Momentos únicos. Experiências que não deverei esquecer. Coisas que dão mais sentido a esta fase da minha vida que deveria ser a melhor. Adorei e sinto-me triste por já ter chegado ao fim mas lá está, posso sempre daqui por uns tempos voltar a encontrar estas pessoas e viver momentos tão bons ou melhores que estes.

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