Os modelos de hoje em dia
Ainda há uns dias falei da Beyoncé e do seu regresso. Até disse que uma das minhas músicas preferidas do novo leque que ela lançou era a Drunk In Love. Depois de analisar melhor essa música e do respetivo vídeo, deparo-me com o mais óbvio: a mensagem e imagem que transmitem. Eu considero a Beyoncé das melhores artistas que temos hoje em dia, tem a voz, a sonoridade, a dança e o espetáculo. Tudo feito para o sucesso. E esse mesmo também ela o obtém. Li hoje que este álbum bateu alguns records e chegou ao milhão de vendas online. Mas afinal o que é a Beyoncé? De que é feita a música dela? Com que objetivo trabalha ela nesta indústria? Pois bem. Por ter as características que enumero em cima, daria-lhe algum respeito, consideração e colocaria-a numa posição (vendo também toda a carreira anterior) que não daria a outras tantas como Kesha ou Miley mas vejamos: a letra fala-nos de um casal a dar-lhe fortemente a noite toda; ela surge-nos protagonista dessa história mais despida que vestida em momentos, danças e caras sensuais e provocativas; ele, o Jay Z, rapa um pouco no meio com o característico cap, montes de correntes ao pescoço e um copo na mão com a sua amada sempre à volta bem encostadinha. Este é o estereotipo e preconceito existentes hoje em dia acerca dos rappers, chulos com swag, e cantoras pop, bitches, para que contribuem completamente artistas tão conceituados e que alcançaram tantos feitos como estes. E depois penso no porquê de estar tão surpreendida, afinal foram eles os primeiros, há uma ou duas décadas, os originadores desta nova forma de ver e ouvir música. Que pobreza...
E, sim, há dois posts que ando desagrada com estas situações. Desagrado esse que vou combatendo a ouvir Bastille, a minha nova banda de eleição.