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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

23 de Janeiro, 2014

Aqui vai Lid

Inês

Vou desenterrar um assunto que deveria já estar esquecido mas, pronto, admito que nunca esteve. E isto não é sinónimo de tristeza. Acho que pensar nas pessoas nem sempre é mau. Também não deverá ser, propriamente bom, mas mau, no meu caso, não é, tenho a certeza. É incrível pensar que, por esta altura, o ano passado, estava eu a conhecer o Lid e a conhecer-me a mim também. Namoramos, acabamos, passaram-se as férias, o inicio e o fim das aulas e agora o inicio de um novo ano e, vai-se a ver, já quase passou um ano. Acho incrível. Depois do fim, sempre mantivemos uma relação cordial, mais ou menos próxima em certas alturas e, houve também determinados momentos em que eu pensava mais ou menos nele. Nunca deixei de pensar nele, isso é um facto. Também raras foram as vezes em que esse facto, só por si, me deitou abaixo pelo que nunca achei que tinha ficado com alguma 'amolgadela' crónica devido a este primeiro amor. Ontem, para minha surpresa, voltei a ter uma conversa com ele superior a dois minutose e a primeira coisa que ele me disse é que quer repetir a participação na viagem medieval do ano passado (participámos os dois num grupo de dança medieval já depois de termos terminado). Não gostei nem desgostei desta situação. Por um lado, fico 'contente' (algo muito contido) por ele querer voltar a participar porque demosntra que realmente gostou e que não estava lá só para me fazer o favor e que gostou de dançar comigo e que quer dançar comigo outra vez o que, feliz ou infelizmente, me agrada saber. Por outro lado, não esperava mesmo que ele voltasse sequer a tocar no assunto e muito menos quisesse voltar e, de certa forma, vai-me estragar os planos porque já não contava com ele e nao sei! Quero e não quero uma reaproximação! Quero porque ele foi 'aquele' e ainda não o esqueci. Não quero porque não querio passar por parva e não consigo me alhear da desonestidade dele. Dele e de mais nenhum. Para finalizar e me deixar ainda pior (não que esteja mal mas a minha cabeça não pára dee pensar) ele acabou a conversa a dizer que 'depois precisava de falar comigo'. Mas sobre o quê? Era preciso deixar isso no ar? Pode ser a coisa mais insignifacante à face da terra ou a coisa mais importante neste momento e ele não deixou as coisas claras? Deixa-me aqui a fazer grandes filmes quando tudo pode ser nada? Merda para ele. Estúpido por me deixar assim. Estúpido por ter deixado tudo como deixou.

E depois há aquelas imagens mesmo à adolescente que dizem tudo.
23 de Janeiro, 2014

Eu não ia gostar de ser artista porque

Inês

não me ia agradar ver as minhas criações (letras e melodias de músicas, imagens/fotos editadas, vídeos, outros trabalhos) em mãos alheias com ou sem os devidos créditos. Sei que isto de ter um blog também é um perigo porque, well, há gente que não gosta de ser original, mas considerando compositores ou músicos, fico a pensar se eles não se arrependem de divulgar os seus trabalhos porque chega a um ponto em que há tantas cópias, tanto plágio, tanta paródia que o original perde-se completamente. Ninguém sabe, quase nunca, quem escreve as letras das músicas mais tocadas. Esse crédito costuma recair sobre os cantores e isso é super injusto. O meu antigo professor de filosofia costumava dizer que para algo ser uma verdadeira obra de arte tem que ser divulgada/publicada para ser apreciada pois esse é o fulcral propósito de uma obra de arte. Não concordo. Acho que podem haver incríveis obras de arte escondidas por aí e coisas que, ainda que públicas, não se podem considerar arte. Eu é que não daria para as artes, de certeza!

23 de Janeiro, 2014

Viver nas montanhas

Inês

É algo que fico contente por não se passar comigo. Vivo numa localidade que é, basicamente, a fronteira entre as montanhas do interior e as planícies da costa e, para minha felicidade, isto é mais plano que montanhoso. A ideia de viver no meio de altos e baixos, seja num vale, no topo de um monte ou a caminho de lá, causa-me alguma angústia. Em cenários deste género, ainda que sejam portadores de grande beleza e calma, sinto-me presa, fechada e longe de tudo. Sinto que, se acontecesse alguma coisa, encontrar uma saída ou solução, seria impossível. Tantas estradinhas, curvas, perigos fazem-me imensa confusão. Curiosamente, costumo passar alguns dias das minhas férias a viajar por estas localidades do interior do nosso país. Para variar, também sabe bem.

20 de Janeiro, 2014

Gestão? Economia? Relações Internacionais? Porto? Lisboa?

Inês

Olá gente! Daqui a uns meses, algumas decisões terão que estar tomadas e as minhas dúvidas são imensas. Pensei então recorrer ao conhecimento e testemunhos dos que por aqui passam. Estou a acabar o 12º ano na área de Ciências Socioeconómicas. Conto convosco para me recomendarem o que acham mais ou menos vantajoso nos seguintes aspetos:

- estou a considerar a licenciatura nas seguintes áreas: Economia, Gestão de Empresas, Gestão de Recursos Humanos ou Relações Internacionais. Economia é aquele curso, supostamente 'superior' e completo comparativamente a Gestão mas Gestão parece-me mais prático e interessante para mim. Relações Internacionais é uma área que foge um pouco ao meu curso de secundário. No entanto, é uma zona de estudo que me interessa bastante. E, para além disso, as possibilidades profissionais envolvem organizações internacionais e trabalhar no estrangeiro assim como a valorização que atribuem ao programa Erasmus.

- quanto aos locais onde estudar, cada uma das três grandes cidades me oferece algo, particularmente, interessante. Mas, sem serem influenciados pelas minhas ideias já muito pensadas, Coimbra (FEUC) tem um curso de Relações Internacionais que parece recomendável. No Porto, tanto a FEP (Gestão) também tem uma boa imagem. Erasmus é condição obrigatória (Economia na FEP não permite Erasmus, por isso, já não estou a considerar essa opção). Uma instituição pública é a minha escolha.

 

A vossa ajuda seria muito bem-vinda, principalmente, aquela que vem da experiência real. Lá na escola, está complicado procederam a uma iniciativa do género 'orientação vocacional' e, por isso, as minhas ideias não são, nem de longe nem de perto, as mais claras. Vasculho os sites das Universidades e assim me vou apercebendo disto e daquilo que vai ajudando claro. Well, sintam-se completamente à vontade para novas sugestões e para me ajudarem nesta questão que ficará aberta, aqui no blog (ali em cima do lado direito), até as decisões serem tomadas.

 

Obrigada!

20 de Janeiro, 2014

Madrugada

Inês

Talvez não seja um bom hábito. Não é mesmo, não há volta a dar, mas estou a gostar de ficar acordada, madrugadas fora, a fazer o que deveria ter sido feito ainda o sol brilhava (entenda-se estudar). Dá-me vontade de, no silêncio das primeiras horas do dia, com a casa cheia de gente a dormir, me agarrar aos livros de matemática e pôr todos os números e letras em andamento. Aproveito ainda para arrumar, fazer listas e, basicamente, organizar a minha vida. Adormeço no sofá ao som e luz da mtv. Parece que se as coisas forem feitas a horas que tais não é tempo perdido. Sim, é estúpido e errado mas tenho sempre uma vozinha que me diz que estudar durante o dia é perder tempo. Tempo esse que podia ser aproveitado a ver séries ou fora de casa. As minhas prioridades não são as mais corretas, admito. Mas a solução é canalizar o tempo de estudo para a noite. Custa-me muito menos. Não me custa, na verdade. Até faço as coisas com outro entusiasmo. Valorizo muito o tempo que passo sozinha e, ultimamente, é impossível passar algum bocado de tempo sozinha nesta casa. Preciso daquele tempo sozinha, descansada, descontraída, apenas comigo mesma. O que acabei de dizer contrasta imenso com o meu último post mas, well, há destas coisas. E estar comigo mesma nem sempre implica ser eu a única coisa que ouço.

20 de Janeiro, 2014

Cansada de mim

Inês

Não sei como será daqui a dez ou vinte anos quando já for uma adulta assumida e reconhecida ou, pior, quando for velha. Há dias em que não me aguento. Não aguento os meus pensamentos, a voz dentro da minha cabeça, as músicas que não se calam, as questões que se repetem sem devidas resoluções. O nosso eu é nada mais que uma prisão, já dizia Fernando Pessoa (como me revejo naqueles textos!). Estar fechada aqui dentro é monótono, cansativo, saturante. Deprimente. Tal e qual a definição dessa palavra tão triste, vazia e cheia de nada. Cheia de um estado de espírito decadente. Cheia da pessoa deprimida e cheia da depressão dessa pessoa. Estou cheia de mim. E não quero estar. Quero estar cheia dos outros. Dos sorrisos dos outros, dos olhares e das conversas dos outros. Quero estar cheia de momentos felizes com os outros. De mim, já eu estou cheia.

16 de Janeiro, 2014

Sorte

Inês

Eu ando com uma sorte do caraças, neste décimo segundo. Então não é que, no primeiro período, perdi o cartão da escola duas vezes, e encontrei-o das duas vezes, depois, sem culpa minha, ele apareceu partido e, aí, não houve volta a dar, fiz um novo e paguei que me lixei, e ainda quatro dias depois de ele ter sido feito, novinho em folha, o raio do cartão volta-me a desaparecer no meio da cidade? sim, não tive todos os cuidados do mundo porque o deixei no bolso das calças, donde podia cair, como caiu, mas caraças! Quatro dias depois, volto a ter que fazer um cartão se quero andar 'legal' na escola? Não me deixou nadinha contente mas lá fui e minutos antes, de entrar no gabinete donde sairia com o novo cartão, encontro o velho perdido porque, felizmente, alguma alma, espetacularmente fixe, o foi levar à escola. Safei-me do segundo pagamento e prometo que, não volto a colocar o cartão noutro sítio que não a carteira. É caso para dizer que não me posso, mesmo, queixar da sorte.

16 de Janeiro, 2014

Shakira!

Inês
Quem já me segue há um tempinho, sabe que a Shakira é a artistas que mais gosto há anos (e anos mesmo, já posso quase dizer que passei metade da minha vida a segui-la). Há uns dois, três anos que ela estava parada em termos de música e, finalmente, podemos agora dizer que ela está de volta. E voltou, estrategicamente, forte. Dueto com a Rihanna é sinónimo de sucesso. E foi. Dois dias depois de a música ser lançada no iTunes tornou-se número um em trinta e tal países. A Britney Spears deu mais um empurrãozito (publicou no seu twitter a música) o que, concerteza, contribui para a divulgação do nome da Shakira e deste novo single. Foi, de facto, um regresso bem preparado e muito esperado. Eu devo dizer que estou muito contente. Para além de fã, sou também crítica do seu trabalho e tenho plena consciência quando a Shakira faz músicas de porcaria (que foi o que ocorreu no penúltimo albúm dela). Eu adoro esta música! Tem um estilo descontraído, com uma aproximação ao reggae, que incorpora o que estas duas artistas têm em comum: a descendência latina. A participação da Rihanna é reduzida demais para o meu gosto mas visto que é apenas um participação, julgo que não está mal. O refrão é intenso com uma vertente mais rock o que contrasta, de uma forma muito porreira, com o resto da melodia. A letra é da autoria da Shaki mais uns quantos e não é nada de espetacular. A coisa que mais me desagrada é, sem dúvida, a demasiada produção da voz da Shakira. Ela não precisa disso, não entendo a necessidade de cobrir a voz natural com estes efeitos computadorizados. Se fosse natural, teríamos mais daquala voz latina, forte, que eu adoro. Ainda assim, estou bastante satisfeita com isto e com o que aí vem: o décimo albúm de estúdio da Shakira. Pelo tempo que está a demorar a ser editado, espero que seja coisa boa! Um dos singles teve direito ao videoclipe ser filmado em Lisboa em 2012 (se não me engano). As parcerias neste novo álbum também são qualquer coisa para uma artista como ela. Boas surpresas, por favor!

16 de Janeiro, 2014

Relações Interpessoais

Inês

Vamos lá ser diretos. É assim que este post será, revelando uma das minha grandes fraquezas que me esforço por esconder. Pensei, há uns meses atrás, ter este assunto controlado mas ele voltou. Sinto-me nervosa, ansiosa e desconfortável junto daquelas pessoas com quem falo (agora até bastantes vezes mas ainda não suficientes) pois não tenho grande confiança porque parece que há sempre uma barreira invisível que não permite um maior conforto geral (para mim e para eles). Descontrolo-me. Tremo, fico a arder, corada e suada e ainda sinto arrepios. E não estou a falar de uma pessoa especial, estou a falar das pessoas normais com quem convivo desde o inicio do ano que não são as mesmas de sempre mas já lá vão três ou quatro meses. Não entendo o meu corpo. Fico suuuuuper desconfortável. Disfarço e acho que até o faço bem mas detesto saber que, por dentro, estou num estado que não é aceitável para mim. Também devo dizer que considero que esta situação não resulta apenas de mim mas também das pessoas de quem falo que não são aquele tipo de pessoas fáceis e simples para falar. Isto com o meu nervosismo, é um desastre! Não daqueles muito grandes mas, sim, cria alguns momentos awkward dos quais eu fujo a sete pés com piadas ou estupidezes que me fazem um bocado parva, distraída e descontrolada. Faço os outros rir e esse é o ponto mais positivo mas também há momentos em que, simplesmente, não me apetece tentar criar ou melhorar o ambiente e, de uma forma ou outra, saiu também dessa situação mas com uma sensação pior claro. É algo que tenho que ultrapassar. O meu irmão disse-me, um dia, que o secundário era um local de aprendizagem nisto das relações com o resto dos mortais e, por isso, imenso erros são cometidos. Nada que eu não soubesse. Ninguém nasce ensinado e esta é a altura para aprendemos, mas quando, Inês, é que tu vais aprender? Será assim tão dificil que este corpo obedeça ao cérebro e se comporte em condições?