Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

25 de Abril, 2014

25 de Abril, sempre

Inês

Custa-me a entender como é que há pessoas que dizem que os valores do 25 de Abril se perderam com o passar dos anos ou que toda a revolução não passou de uma fraude. Na minha perspetiva, aquele grande dia de setenta e quatro foi muito mais do que uma mudança de regime. Foi uma revolução muito mais abrangente do que meramente política. Foi uma mudança cultural sobretudo. E, ao serem mudados uns quantos aspetos daquela realidade negra e castradora para o que vive4mos hoje, é normal, num mundo tão imperfeito quanto este, que certas variáveis tenham perdido o controlo e sejam agora um problema pelo motivo exatamente oposto do que o que se passava até setenta e quatro. Ganhamos uns valores, perdemos outros mas a liberdade... a liberdade! A liberdade individual vale tudo.

21 de Abril, 2014

Está aí o pessoal todo revoltado por voltar amanhã à rotina e eu aqui... ansiosa por isso.

Inês

É verdade. Esta última semana foi a verdadeira porcaria. Tirando dois diazitos passados na melhor companhia que encontro nos últimos meses (os amigos, os amigos!), o resto foi para esquecer. Tenho, atualmente, um belo problema dentro das paredes de casa cuja solução só se encontra estando longe daqui com gente que me faça conversar e rir sobre tudo e nada. Encontro-os na escola, precisamente. Portanto, só me apanham bem e contente lá. Levantar às seis e meia? Peanuts! Até lá aqui fico a ouvir Justin Timberlake de dois mil e dois.

18 de Abril, 2014

Dia de Verão

Inês

Ontem fiz tudo o que um dia de verão pedia para fazer: levantar tarde, ver séries atrás de séries, apanhar sol na varanda, dançar shakira style e fazer uma bela caminhada debaixo daquele sol poderoso. Hoje acordei a sentir-me mesmo culpada e com uma pressão enorme para estudar matemática, coisa que tina planeado fazer ao longo desta semana. Mas não. Não consigo, simplesmente estudar matemática, hoje, aqui em casa. Depois queixo-me! claro. Passo a vida nisso. Procrastinação all the way.

16 de Abril, 2014

Haverão sempre séries

Inês

Ridiculousness está no meu top três de programas favoritos de sempre. Não há um em que não dê uma daquelas gargalhadas que fazem tão bem. Mas, como nem sempre há novos episódios para ver, vou atacando a passos largos o The Big Bang Theory, série pela qual me apaixonei há uns tempos. Já ouvia falar muito bem dela na net e, depois de ser convencida pela meu irmão, fiquei colada. Ando rendida a estes programinhas de vinte minutos que só fazem rir.

15 de Abril, 2014

Suíça

Inês

Até tenho tido umas quantas coisas para vir aqui escrever mas chateei-me com o blog quando escrevi um texto todo catita e, sem querer, ele foi-se! E nunca mais o voltei a viver. Fiquei lixada (para não dizer pior)! E agora não tenho a mínima vontade de voltar a escrever aquilo tudo. Muito sinteticamente, refleti acerca do futuro das cidades portuguesas que tendem a aproximar-se, a passos largos, das cidades da Europa do norte e centro. Como estive numa, vivi os seus pontos fortes e fracos. Quanto aos fortes: a qualidade de rede de transportes, a ausência de pobreza visível, animais abandonados, sujidade e poluição e também a consciencialização do comércio e dos cidadãos por um ambiente sustentável. Fiquei positivamente espantada com estas situações. Por outro lado, fiquei bastante mal impressionada com a alimentação que predomina e a dimensão do comércio. Há um predomínio indiscutível de produtos e marcas como a coca-cola,os kebabs e as pizzas e certas lojas de roupa que se fixam a uma distância de dois quilómetros umas das outras. E era, basicamente, isto. Se o futuro das cidades que melhor conheço assentar nestes princípios, então, fico na dúvida em relação às mudanças que a evolução e o desenvolvimento obrigam.

Falando de outras coisas, os dias lá na Suíça foram bons e passaram-se bastante bem. Honestamente, não estive com o espírito sempre lá em cima, cheio de entusiasmo e alegria. Tal coisa é raro passar-se aqui em Portugal também. No entanto, esperava que longe daqui, e com um horizonte novo para descobrir na companhia da minha Di, a coisa mudasse. Não mudou. Pensando nisso agora, isto não devia de surpreender assim tanto. Muda o cenário mas não muda a pessoa e, portanto, esta cabeça, muitas vezes, monótona, aborrecida, lenta e adormecida também foi para a Suíça. Torna-se um problema quando eu quero aproveitar a oportunidade e divertir-me o mais que posso e, devido a uma certa inércia interior e tristeza mal explicada, divertir-mo apenas metade do que posso e isso deixa-me lixada por dentro, durante e depois do momento perdido. Este é um problema com o qual me tenho deparado vezes demais nos últimos tempos. Maldita seja esta névoa que vem sei lá eu donde!

De resto, um dos dias mais divertidos foi o do Europaparque. O tempo esteve ótimo, as filas eram mínimas, as atrações do melhor que há! Aconselho qualquer um a passar lá um dia assim que puder. É,definitamente, dinheiro bem gasto e diversão assegurada. Acho que o quanto gostámos de algo pode medir-se pela vontade que temos em voltar a esse algo. Se for mesmo assim, e se servir de alguma coisa, adorei, sem dúvida, a última semana. Já desejei lá voltar trinta mil vezes desde que cheguei.

09 de Abril, 2014

Aos meus olhos #2

Inês

 A sair de Portugal

 A sobrevoar alguma terra do caminho

 Uma das tantas zonas verdes aqui da cidade

 A mascote da primeira noite

 Os prédios e casas aqui são todos neste estilo. Tudo organizadinho e visualmente agradável

 No cimo dos Alpes. Com neve deve ser algo de espetacular. Sem neve foi também uma paisagem super bonita

 Neuchâtel, a cidade do lago, a cidade do rapaz que pedia free hugs e a quem eu queria tanto ter dado um, a cidade do sol e do calor, das famílias, dos jogos, das crianças, dos turistas, das trotinetas.

04 de Abril, 2014

Nao, agora a serio

Inês

Peco já desculpa pela ausência de acentos e pontuação correta. o meu teclado anda todo marado. amanha, pela primeira vez, vou andar de avião e estou super entusiasmada com isso. Nos próximos dias, vou visitar um novo pais, conhecer uma nova cidade, novas pessoas, visitar museus, outras cidades, explorar um dos maiores parques de diversões da Europa, provar umas quantas iguarias a que não estou habituada, andar muito, gastar pouco, inserir/me num novo ambiente familiar (a casa dos pais da Di por quem j]a sou considerada uma filha extra), afastar/me desta mãe de quem gosto tanto e tão pouco em certos momentos, e desta chuva que j]a me chateia. que bom que por terras suíças, avizinha/se um sol friito mas sol! Basicamente, ]e isso. Excitement all over.

04 de Abril, 2014

Fout de la tête!

Inês

Mon amis, je allez pour la Neutral land! Mon viagem de finalists will be awesome! Como podem veux, mon francais cest tres bon! Anyway, volto daqui a uns dias!! Kusse kusse!!! E sim, das poucas coisas que sei dizer em francês, uma delas e fout de la tete. Só para o caso de ter que insultar alguém por lá.

01 de Abril, 2014

Falhar é garantido. Aceitemos isso.

Inês

Vejo em meu redor, ao longo de todos os dias, inúmeras desilusões em relação a isto e aquilo, àquela pessoa, àquele teste ou acontecimento. A coisa que mais desiludiu foi, sem dúvida, o Lid e a curta relação que mantive com ele. Relação essa já terminada há bastante tempo mas, por ter sido marcante o quanto baste, não há, nem nunca houve neste tempo todo, um dia em que ele não me assaltasse a memória. Pessoas importantes, ficam. Não dramatizemos uma coisa tão simples como esta. Quando o conheci, coloquei-o num pedestal. Na minha cabeça, nem se notavam defeitos. Não havia nada que não gostasse. Ao longo do tempo e, sobretudo, depois do fim, os defeitos foram surgindo. Defeitos mesmo, assim como a palavra quer dizer. No entanto, a minha opinião não voou até ao extremo oposto ao ponto de o detestar e achar que ele é uma pessoa terrível por ter feito coisas que não devia ter feito. A detestar alguma coisa, sem dúvida que detesto a ligação que esta minha cabeça parva teima em manter à dele por mais fraca que seja. Infelizmente, ele ainda tem o dom de influenciar a forma como passo os meus dias. Se detesto alguma coisa, com certeza que detesto isso. Porque, se antes o via como algo mais perfeito que imperfeito, agora vejo-o como um normal rapaz de quase dezoito anos com tudo o que essa tenra idade masculina implica. Depois das formalidades da adolescência conhecidas como hormonas aos saltos, curiosidade excessiva acerca de tudo, pouca preocupação com todas as variáveis e circunstâncias e muito pouco conhecimento dessa criatura chamada mulher, o Lid tem também uma personalidade super extrovertida, aberta e um tanto ou quanto egocêntrica. É um bicho social que tenta, sempre, integrar-se em tudo quanto é grupo mesmo que isso signifique tornar-se irritante e desbocado. E podemos culpá-lo por ser assim? Podemos claro mas devemos? Acredito que não. Acredito que ele, como tantos outros e outras e eu mesma, ande perdido nestas andanças sociais e afetivas. Que, embora pareça ser dono de si, seguro das suas ações, não saiba realmente o que faz. Que anda à descoberta do caminho certo para isto e para aquilo porque esta é a idade certa para aprendermos tudo isto! Porque vamos errar com toda a certeza. Vamos todos falhar. Falhar connosco próprios mas também falhar com os outros. E isto pode parecer terrível porque estamos a interferir na vida dos outros e vamos prejudicá-los de alguma forma com os nossos erros mas acredito que tudo isto faça parte do processo de aprendizagem ao longo da juventude e, estando todos inseridos na mesma esfera social, é natural que a ação de uns tenha impacto na vida de outros e que esses outros reajam. Basicamente, apenas reflito acerca do quão desiludidos ficamos (generalizando) com certas atitudes e se devemos ou não ficar assim. A primeira grande falha parte de nós. Se existe desilusão é porque houve uma ilusão e isso é um erro. Erro completamente normal nosso esse de esperar mais do que a realidade tem para oferecer. Sonhar sempre foi função dos mais novos. A segunda falha é esperar atitudes corretas e adultamente sensatas de alguém com tão poucos anos de vida (e vida aqui no sentido de viver, vivenciar, passar por acontecimentos) quanto um puto de dezasseis, dezassete, dezoito ou dezanove anos (ou vinte, ou mais!). Talvez fosse melhor, para nós e para os outros, que baixássemos todos as expectativas e nos tratássemos como gente nova, em todos os sentidos, que somos e, assim, aceitar, de uma forma bem mais natural, as falhas que todos temos.