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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

28 de Agosto, 2014

Fuck.

Inês

Depois de meses de cabeça mais ou menos arranjada, hoje pela alma do raio surgiu-me esta pergunta na cabeça: Inês, não será preferível entrares na faculdade na primeira fase, em Aveiro, e assim não perderes nada (aulas, alojamento, apoios, colegas, etc.) e iniciares com o ritmo certo do que voltares a tentar na segunda fase para o Porto, perderes um montão de coisas das três primeiras semanas, atrasares tudo e ainda aumentares o stress por mais três, fuckin três semanas? A sério, arrisco ou resigno-me e aproveito o melhor que posso em Aveiro?

27 de Agosto, 2014

Séries

Inês

Deixei de ter paciência para qualquer tipo de entretenimento que dure mais de trinta minutos e não tenha cenas de humor nos primeiros dez. Já nem sequer consigo acabar de ver numa única vez episódios de Criminal Minds ou Bones que tanto adorava. Adormeço simplesmente. Fui ao cinema a semana passada ver os Guardiões da Galáxia e quase que adormecia também na primeira parte. Sempre que tiver insónias ver um filme, seja ele de que género for, vai ser o meu remédio. O Big Bang Theory revolucionou-me. Agora que todos esperamos pela próxima temporada, atirei-me a Californication. Trinta minutos de comédia, vidas sexualmente disfuncionais e um amor incrível que teima em vencer. Tenho adorado mas anseio pelo regresso de Big Bang. O Sheldon deixa saudades.

25 de Agosto, 2014

Snacks saudáveis que vou descobrindo

Inês

Há que encontrar lanches mais saudáveis e, sobretudo, viciar-me nesses novos cozinhados visto que adoro comer. Uma das coisas que descobri há já uns meses é o iogurte natural com cereais de aveia, trigo e coisas que tais. Saudável e coisa que adoro! Não passo um dia sem comer um. Hoje experimentei fazer panqueca de banana e aveia e fiquei super contente com o resultado final. Super simples: um ovo, uma banana média amassada com um garfo, duas ou três colheres de sopa de aveia e um pouco de canela (eu gosto de muita canela mas isto é consoante o gosto de cada um). Misturam-se estes quatro ingredientes até ficar uma mistura homogénea e coloca-se na frigideira, nada de óleos nem azeites nem manteigas! Só a massa e a frigideira. Pensando melhor um pouquinho de azeite não faria mal. Eu não coloquei mas talvez até seja uma opção para não colar à frigideira e sair mais facilmente. Anyway, experimentem. Cinco ou seis minutos ao lume, com uma viradela e está pronto! Rápido, simples, barato, saudável e saboroso (a parte mais importante e sim estava muito saboroso, eu gostei!). Como lanche ou a acompanhar a sopa do jantar parece-me uma opção excelente. É só pô-la em prática. Outro snack no qual me quero viciar por ser uma ótima alternativa ao pão misto que eu tanto adoro é bolacha de arroz com queijo e fiambre. Já tenho comido bolachas de arroz como alternativa às bolachas tradicionais mas ainda não tinha arriscado experimentá-las com acompanhamento e já o devia ter feito que é mesmo bom. Talvez melhor ainda do que com pão porque a bolacha é super crocante. Ah... coisas boas.

24 de Agosto, 2014

O stress do subconsciente

Inês

Estas férias têm sido diferentes. Tudo agora me parece sempre diferente o que faz sentido quando se deixa de ter uma rotina fixa. Julho foi mês de exame de matemática e o resgate de uma relação arriscada que não se define. Agosto foi viagem medieval e umas saídas aqui e ali que pouco me entusiasmam. Há coisas na minha cabeça que, embora pareçam pouco presentes e leves, acho que são as grandes culpadas de umas noites mal dormidas, de sonhos e pesadelos estranhos, de um humor revoltado e perigoso, de uma obsessão que teima em não ir embora pelo que deve mesmo ser o meu maior vício, a comida. Se tais coisas pouco têm a ver com este stress estúpido que não me deixa estar plenamente bem então estou pior do que o que penso e vou culpá-las na mesma até afundar de vez. Tais coisas são nada menos que a grande incerteza que define o meu futuro. Estou divida entre duas cidades. Uma será a minha casa no próximo ano e não sei, nem com cem nem sequer com setenta por cento de certeza, onde prefiro entrar. As duas têm pontos favoráveis mas também têm aspetos mesmo desfavoráveis que me enchem de receio só de pensar que é o que me espera. Sair de casa e encontrar a melhor forma de o fazer é também para mim a grande questão, a maior de todas mesmo. É algo que quero, de facto, fazer seja necessário ou não devido à maior ou menor distância à faculdade. Até ao final de dois mil e catorze já me vejo longe de casa num quartinho meu mas ultimamente apercebo-me de que essa minha decisão não será sinónimo de resolução de alguns dos problemas que tenho aqui em casa. Pior que isso, é bem capaz de os engrandecer. Ninguém tem noção do quanto a comida é um problema para mim. É o meu vício, já não tenho dúvidas. Não sei se como porque estou triste ou porque estou contente. Como sempre que tenho desculpa para isso e faço as maiores asneiras quando ninguém está a ver. É dos fatores que mais pesa para sair daqui. Não me controlo aqui e quero encontrar esse controlo num sítio gerido por mim mas... é sozinha que como mais e pior e ninguém me garante que num apartamento que eu vá dividir com mais jovens, com gente que não posso controlar, eu consiga gerir essa parte da minha vida como quero ou sequer melhor do que o que tenho feito aqui em casa. O problema central sou eu como é claro. Outra das conclusões a que cheguei nos últimos dias é que, ao contrário do que pensava, sou super influenciável pelos ambientes em que me insiro. Se não o fosse, seria capaz de controlar a minha alimentação como o resto dos mortais assim como a minha vontade e motivação para me mexer e fazer o que precisa de ser feito. Mas não. Cá em casa é sempre a mesma inércia de sempre. Em casa do meu pai, de forma diferente, tudo se faz com a maior calma, sem decisões bruscas nem conversas emocionantes nem aquela dinâmica de união. E eu, lá, totalmente inundada por esse ambiente, deixo-me ir, deixo de me importar sequer em estar com as pessoas, entrego-me ao telemóvel e à mesa e desisto assim. A relação com o Lid é uma das outras coisas que me tem dado que pensar. Não muito, não pouco. Qualquer coisa que pouco explica. Desde a nossa grande jornada na viagem medieval, em que todos os dias eram dias nossos, que só o vi uma vez mais. Tenho aquela sensação de poder 'cair' num poço de desgosto deprimente a qualquer momento como toda a gente pensa que me aconteceria embora eu sempre tenha delimitado de forma correta e precisa na minha cabeça as expectativas que devia e não devia ter e a realidade e até agora não me tenho dado mal, verdade seja dita. O que esperava e o que fiz por acontecer, aconteceu e, ainda que a vida nos obrigue a uns afastamento físico, o que desenvolvemos continua cá e lá. Mas não posso negar que aquela tal sensação existe o que é estranho porque, de forma consciente, protegi-me previamente e continuo a acreditar que o fiz de forma segura e convicta e que deu resultado. Mas a sensação ainda cá está e não sei como a combater. Está no subconsciente. Rói-me assim devagarinho por dentro. Como a incerteza da faculdade. Como a questão de sair de casa. Como o raio da merda da comida que mal aparece à minha frente desaparece logo e me deixa frustrada e deprimida. Merdas.

20 de Agosto, 2014

A necessidade de criar distâncias

Inês

Acho preciso distanciar-me de certas pessoas a certos momentos e, por outro lado, aproximar-me delas em outros momentos. Isto até soa a assuntos interesseiros mas a única coisa que me interessa é a auto preservação ou autoproteção em relação ao muito provável desaparecimento delas na minha vida. Pessoas vão e voltam e, se me habituar à sua presença, depois lixo-me. O mesmo funciona ao contrário. Magoar ou desiludir quem me rodeia não é de todo o que quero e, se o afastamento for forma de o evitar, é o que tentarei fazer. Acho necessário deixar de criar hábitos, com toda a gente no geral. Chega de mensagens de 'boa noite', 'boa dia', 'tudo bem?' só porque é o que é suposto fazer. Uma conversa quando é querida e proporcionada com vontade é muito mais agradável. E para tal há que criar tempo, espaço. É preciso criar distância, criar aquela sensação de falta na outra pessoa. Fazê-la querer-nos e obrigarmo-nos a querê-la também ou a aguentar a nossa vontade, imensa se for o caso. É necessário isso ainda que custe ou ainda que não nos custe nada.

12 de Agosto, 2014

Egoísta

Inês

Egoísta. Tenho pensado muito em ser feliz. Fazer de tudo para ser feliz. Tudo o que faço é para ser feliz. E isso é extremamente egoísta. Vivo há base de uma procura intensa por momentos felizes. Vivo a vida no momento e pouco me preocupo com o quem me rodeia, quem me vê, o que pensam de mim e do que faço. Não quero saber, deixei de me importar com essa parte. Vivo o que tenho à frente e depois fico na merda porque deixe de ter as coisas que tanto gostei de fazer. O que faz sentir bem vicia mas, além disso, torna-nos egoístas. Tudo o que passamos a querer é encontrar a droga. Tudo o resto fica para segundo plano. No final de contas só nós importamos com o nosso bem-estar ainda que seja tão curto, curto, curto assim. Que egoísta.

08 de Agosto, 2014

"Não. Eu só digo merda mesmo."

Inês

Carlos: Mas que asneiras é que tu dizes?

Eu: De asneiras só digo merda e merdinha.

Carlos: Só isso? Não consegues dizer mais nenhuma?

Eu: Não. Só digo merda mesmo.

 

Ele desata a rir e, quando me apercebo da "confissão" que acabo de fazer, desato a rir também. Sem exagero, rimos os dois durante quatro ou cinco minutos mas daquelas gargalhadas que só se dão de longe a longe.

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