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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

26 de Outubro, 2014

Testes? Posh...

Inês

Isto da vida académica é tudo muito bonito mas o verdadeiro propósito de entrar na universidade implica uma motivação para o estudo que eu ainda não encontrei. Ir para um teste e sentir que domino a matéria é coisa que ainda não aconteceu. A qualquer cadeira. A extensão da matéria é tanta que dominá-la é coisa que duvido que aconteça no prazo de um só semestre. E ainda tenho a sorte de estar a repetir conteúdos de secundário em três cadeiras. Estar na universidade e ser bem sucedido nos testes e exames implica um estudo diário de duas horas ou mais, sozinhos, a marrar e a praticar o que se deu nas aulas. Claro que falo de quem quer ter de trezes/catorzes para cima. Andar na universidade e acabar com média de dez de pouco vale. Na conversa com alunos mais velhos apercebo-me de que o esforço académico é enorme, não mais do que o que eu esperava, mas, bem mais do que o que eu estou preparada para dar. Agora que estou deste lado apercebo-me de um outro monte de coisas. Ter sido um aluno excelente no secundário, com grandes notas, vale pouco. Entrar é o mais fácil. Fazer os exames nacionais é o mais fácil. Aguentarmo-nos cá dentro (sendo bem sucedidos, sempre!) é que custa. Essa é a parte que distingue uns de outros. E confesso, com uma certa vergonha e nenhum orgulho, que esta transição me está a custar imenso, mais do o que devia, mais do que quero. Voltar a entrar num ritmo razoável de estudo é ideia que custa a entrar. Não há cá época de testes nem rondas nem coisas que tais. Há um estudo contínuo e intenso durante todo o semestre e todo o resto do ano. Ganhar esse hábito está a demorar e já sinto as suas consequências. Já tirei a primeira negativa e, no teste que foi provavelmente o mais acessível que alguma vez terei, não fui além do treze. Sei perfeitamente que estas pequeninas notinhas me vão lixar mais tarde. Manter a concentração no caminho certo é o próximo grande objetivo. Não quero fazer as coisas pela metade nem as cadeiras com dez. Quero e hei-de conseguir fazer manter os resultados a que estava habituada.

19 de Outubro, 2014

Dúvidas para dentro da cabeça

Inês

Esta semana comecei a pensar no que eu me vim meter. Como se não bastasse ter-me matado para fazer matemática de 12ano com uma nota razoável, escolhi um curso que me brinda com duas cadeiras matemáticas mais lixadas que sei lá o quê. Tenho Cálculo e Álgebra e sinto que não passo a nenhuma. Esta semana tive dois testes já. A Economia, o teste correu-me bastante bem e tirei uma nota de treta, um mísero 12. A Contabilidade correu-me mal como tudo. Não fiz tudo e o que fiz confundi até dizer chega. Tinha um prof de treta e só troquei à poucas aulas pelo que ia muito pouco segura da matéria. É mais que certo que tiro nega, só resta saber quão baixa essa nega vai ser. A extensão e complexidade da matéria estão a dar cabo de mim. Faz-me pensar que estaria bem melhor em Turismo num curso onde a matemática que se exige é a de nono ano. Que me parece uma área super interessante, atual e ao meu gosto. Que faria o curso com um sorriso, provavelmente, maior sem me massacrar tanto. Que preferia, sem dúvida, ter melhores resultados num curso, talvez de segunda categoria, do que ser mediana num curso de primeira como Economia. E agora estou tão lixada... É que mudar só para o ano e ainda bem. Gosto tanto dos meus colegas e da praxe em Economia que não queria ter a oportunidade de mudar para ficar ainda mais cheia de dúvidas e provavelmente fazer asneira. Caraças. Dúvidas para dentro da cabeça...

17 de Outubro, 2014

As sextas são as mais tristes

Inês

Passo desde a primeira aula de segunda até me deitar à quinta de sorriso de orelha a orelha até chegar a estúpida da sexta-feira e me deitar abaixo. Não gosto das sexta. Não gosto de ver o campus quase vazio, das malas sempre a rolar vinda de todos os lados, do silêncio, da pouca confusão, da aula de cálculo que tenho à tarde e me volta a lembrar que a semana acabou por sermos tão poucos na sala, pelo comboio que vai a abarrotar de gente, por chegar a Espinho, cidade que tanto adoro, mas que me traz uma certa nostalgia. Chegar a casa é bom, sabe bem, arrumar as malas também. Voltar a fazê-las no domingo também costuma saber. Mas sair de lá e fazer a viagem de regresso é uma treta. As sextas são as mais tristes.

11 de Outubro, 2014

Só 24horas?

Inês

Porquê que um dia só tem vinte e quatro horas? O jeito que daria se tivesse mais duas ou três!! Cheguei ao fim da terceira semena de universidade convencida de que conseguia seguir um plano de aulas-descanso-estudo de duas horas-saída noturna para o resto do ano e em menos de uma semana depois vejo que não vai ser nada assim. Dormir cinco, seis horas não se pode tornar um hábito. Se se tornar, não há estudo para ninguém e muito menos à diversão porque simplesmente não consigo manter os olhos abertos. É tudo muito bonito mas é preciso dormir. É preciso ter tempo para dormir. Desde que entrei na universidade que se acabaram as séries, por exemplo. Dormir é das coisas mais preciosas. O tempo é tão precioso, caraças.