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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

30 de Março, 2015

Cenas que se passam (no presente!)

Inês

Ao fim de quatro meses para os tais dezanove anos chegou a altura que tenho andado a evitar: aprender a andar de saltos altos (correção: de forma a não me humilhar em público). Antes disso! Possuir, efetivamente, uns sapatos de salto alto meus que tenham sido comprados com o propósito de os usar em ocasiões especiais. Portanto, passo um efetuado com sucesso, só faltam uns passos em cima daqueles dez centimetros a mais que vou ter que dar no batizado da minha irmã no próximo sábado. Eu até ia de sabrinas... se as tivesse! Não sou rapariga destas meninezas. Só o fui em muito pequena porque a minha mãe fazia tudo por mim e, como qualquer menina de cinco anos, aparecer toda bonitinha e arranjada é coisa fácil. Agora com dezoito anos quem tem que se arranjar sou eu! E comprar as tretices todas bonitinhas também sou eu. E saber como usá-las também tenho que ser eu pois claro. Mas, enfim, a ocasião assim o pede, que é como quem diz, não dá para fugir mais. É ver-me, agora, chegar a casa, pousar as sapatilhas desportivas e calcar os malditos sapatos e deslumbrar-me com o que dez centímetros fazem à realidade que me rodeia. Além disso, devo dizer-vos que ando desapontada com o mundo das séries. Não consigo interessar-me por nada de novo. Nada chega aos calcanhares de The 100, Shameless e Big Bang, nos seus respetivos temas. E é por isso que me tenho entretido a rever as temporadas de Big Bang. Old but gold!

27 de Março, 2015

Custo de Oportunidade

Inês

Conceito económico que determina o custo/valor da melhor alternativa que um consumidor está disposto a dispensar em prol da sua escolha. Entendem? Basicamente, é grande treta fazer escolhas por causa do puto do custo de oportunidade. Escolhemos estar num certo sítio com determinadas pessoas e depois a nossa cabeça escolhe pensar sobre como seria se tivessemos num outro sítio ou com outras pessoas estragando completamente o momento. Desligar o botão do pensamento é das tarefas mais complexas e impossíveis de sempre. Viver apenas (como me identifico com Fernando Pessoa e a inveja de Caeiro!), eis o desafio. E, das sensações mais terríveis, é ter a plena noção de que isso nunca mudará. Ter de me lembrar, demasiadas vezes, que, se não estou ali, é porque estou aqui, e que, se ali estivesse, não estaria aqui nem teria o 'aqui' é deprimente e simplesmente estúpido. Até porque tenho gostado muito das minhas escolhas. Oxalá o cérebro desse para desligar.

27 de Março, 2015

Cenas que se passaram

Inês

- Nos últimos cinco dias liguei o computador uma vez.

- Esta semana foi das mais stressantes da minha vida, sentir a cabeça a explodir não é uma sensação agradável e daqui a duas semanas tenho uma semana idêntica. É para me tornar mestre nisto, entendem? Mas, não se deixem enganar, isto é uma queixa muito pouco sentida. Quem corre por gosto não se cansa e a vida de estudante é das melhores do mundo.

- O meu telemóvel voltou a funcionar exata e perfeitamente como se nunca tivesse feito paraquedismo para uma sanita. Não perdi nadita de nada, nem música nem mensagens ou apps ou os rascunhos! Perfeito, perfeito, perfeito.

- Avisem o S. Pedro para levar o vento e deixar ficar o sol que este tempo também é perfeito.

- O Zayn abandonou os One Direction, aparentemente. Sad story.

21 de Março, 2015

O drama acontece quando

Inês

Deixas cair o teu querido e adorado telemóvel que te custou (a ti!!) duzentos e cinquenta euros na sanita. E o socorres no mesmo segundo e o tentas, desesperadamente, ligar no minuto seguinte e no dia seguinte percebes que isso foi dos maiores erros da tua vida porque nunca se deve ligar um aparelho eletrónico em condições de humidade, muito menos a pingar não é... E, pronto, eletrónica nunca foi a minha cena mas agora nunca mais me esqueço e que vocês aprendam esta regra de ouro! Não fosse eu ter tentado ligá-lo, ele ainda agora funcionaria! Depois de uma temporada de um dia mergulhado em arroz que absorve a humidade. Anyway, é ver-me agora com um tijolo antigo perdido cá em casa com um teclado qwerty super pequeno, de ecrã minúsculo, uma câmara só de 3,2 mp, de dimensões tão pequenas que até cabe no meu bolso das calças!, sem grandes gráficos quando se navega no facebook (porque sim dá para ir ao facebook yey!), sem aquelas funcionalidades intuitivas de tirar fotos e mandá-las instantaneamente muito menos screenshots não é? E teclar? Que desafio! Sem o modo conversa é estar sempre a ir à caixa de saída para me lembrar do que tinha dito e voltar à caixa de entrada para responder. Acabaram-se os grandes testamentos e que venham as abreviaturas que até magoam os olhos. E o meu calendário que tinha tudo, tudo, tudo em relação aos dias da minha vida? Foi-se pela sanita abaixo como as mensagens, as fotos, os screenshots que eu queria guardar para sempre, as músicas, as gravações, os vídeos! Tanta coisa que desapareceu num segundo de pânico e aflição e arrependimento.

P.S.: Note-se o exagero claro das palavras neste texto. xp Mas ya está a ser uma transição complicada para mim xD

13 de Março, 2015

Paixões e despaixões

Inês

Para o bem e para o mal sou rapariga de coração aberto. Vou gostando das pessoas, dos rapazes, vou-me dando com eles, vou-me iludindo, vou-me apaixonando, vou brincando, puxando a corda de um lado e do outro naquele jogo de quero te apanhar mas não vou ser apanhada por ti, vou sendo feliz na minha cabeça de sonhos femininos e adolescentes, vou-me desiludindo, eles vão se afastando, vou-me desapaixonando e eis que outra cara bonita cruza o meu caminho e eu volto a apaixonar-me. Over and over again. Tanto estou lá em cima na minha inocência e histericidade como caio lá em baixo. O bom disto é que sou, relativamente, desapegada. Sou independente e orgulho-me disso. Mas vou, irremediavelmente, ligando-me às pessoas de forma tão distinta que nem eu sei classificar e as réstias vão ficando e permanecendo no meu coração como se de uma chama pequenina, quente e agradável se tratasse. Sim, agradável, que me aquesse o coração e me deixa de sorriso parvo na cara. Guardo o melhor das pessoas. Teimo em me lembrar constantemente do quão bem elas me fazem sentir e isso é o suficiente para me deixar a flutuar num manto de sentimentos abstratos. Talvez ilusões meigas, talvez desilusões disfarçadas, talvez saudades queridas. O ser feliz é tão real e passageiro tal e qual como o ser infeliz e deprimente e apático que é o pior estado em que posso ficar. Ambos vão e vêm e hão de sempre continuar a ir e a vir como um gráfico ciclico que mostra o quão provável é uma economia em crescimento depois de uma recessão. Tão certo como a noite virar dia ou como depois de um livro tremendo vir aquele vazio tão devastante. Alguma vez isso irá mudar? Talvez. Afinal só tenho ainda dezoito anos. Por muito adulta que me sinta ainda tenho as hormonas aos saltos e continuo a acreditar que a vida acontece com o propósito de ser feliz. 

11 de Março, 2015

Sim sim sou eu

Inês

Fiquei a três dias de ter desaparecido do blog por um mês inteiro. Que falha da minha parte, devo admitir. Já vi muita discussão sobre o quão frequente deve um blogger atualizar o seu blog, se o que mais importa é a quantidade ou qualidade dos posts mas, de facto, um mês sem dizer nadinha com tanto que acontece é um grande erro meu. Em jeito de desculpa, reclaro falta de inspiração e necessidade. Porque no fundo recorro ao blog quando necessito, sobretudo, de organizar ideias e pensamentos. E, mesmo precisando exponencialmente de o fazer, falta-me o tempo e a inspiração para passar para palavras o que mal entendo na cabeça. Cada dia, cada noite acontece algo novo que, por mais pequeno que seja, cai sobre mim de forma brutal. A cena é que não me habituo a este hábito ou secalhar já me habituei e deixo na mesma que um nicho de surpresa tomo proporções gigantescas. Mas que no fundo não são assim tão gigantes pois as sensações e emoções já são velhas. E, vejam lá, se nada acontece vejo-me engolida num vazio e apatia tremendos. Aquele estado de alma que tanto odeio e que me é tão característico. Na universidade ele persiste, em muitas quintas e sexta ele persiste assim como aos domingos recordando a velha nostalgia de domingo à noite. São assim um monte de coisinhas que não sei explicar e tenho muito presentes todos os segundos dos meus tempos. É chato e espetacular ao mesmo tempo. Deprimente e brutal quase no mesmo segundo.