Cenas que se passam (no presente!)
Ao fim de quatro meses para os tais dezanove anos chegou a altura que tenho andado a evitar: aprender a andar de saltos altos (correção: de forma a não me humilhar em público). Antes disso! Possuir, efetivamente, uns sapatos de salto alto meus que tenham sido comprados com o propósito de os usar em ocasiões especiais. Portanto, passo um efetuado com sucesso, só faltam uns passos em cima daqueles dez centimetros a mais que vou ter que dar no batizado da minha irmã no próximo sábado. Eu até ia de sabrinas... se as tivesse! Não sou rapariga destas meninezas. Só o fui em muito pequena porque a minha mãe fazia tudo por mim e, como qualquer menina de cinco anos, aparecer toda bonitinha e arranjada é coisa fácil. Agora com dezoito anos quem tem que se arranjar sou eu! E comprar as tretices todas bonitinhas também sou eu. E saber como usá-las também tenho que ser eu pois claro. Mas, enfim, a ocasião assim o pede, que é como quem diz, não dá para fugir mais. É ver-me, agora, chegar a casa, pousar as sapatilhas desportivas e calcar os malditos sapatos e deslumbrar-me com o que dez centímetros fazem à realidade que me rodeia. Além disso, devo dizer-vos que ando desapontada com o mundo das séries. Não consigo interessar-me por nada de novo. Nada chega aos calcanhares de The 100, Shameless e Big Bang, nos seus respetivos temas. E é por isso que me tenho entretido a rever as temporadas de Big Bang. Old but gold!