27 de Agosto, 2020
Cenas
Inês
Eu não sou exemplo para ninguém. Aviso já. Acho incrível a forma como me meto em situações mesmo estranhas e confusas. Esta semana precisamente está a ser um pequeno turbilhão emocional/amoroso. Como esta, já tive outras.
Ora bem, eu estive com cinco indivíduos na minha vida. Tenho 24 anos. Parece-me um número aceitável. Nunca estive com ninguém apenas por uma noite. Na verdade nunca estive com ninguém apenas uma vez, repeti sempre. Porque, efetivamente, sempre me relacionei emocionalmente com todos e todos tiveram alguma importância na minha vida no momento em questão. Apesar disso, apenas um deles foi uma relação "sólida" e pública. Os outros foram... aventuras.
Mas esta não é a confusão a que me refiro.
24 anos dava para espaçar bem estes encontros amorosos. No entanto, o que já me aconteceu mais do que uma vez é estar com um e com o outro em noites seguidas. Posso estar uma temporada enorme sem me aparecer um gajo à frente. Quando aparece, nas noites seguintes aparece logo o outro.
Estive com L. porque queria muito estar com DR. e sabia que eventualmente iria acontecer (e queria que L. fosse o meu primeiro). Estive com DC porque queria muito e logo a seguir aparece o R. para me abalar a estrutura.
A verdade é que não quero nenhum para namorado. Faz-me falta algo e por isso é ando a instalar e desinstalar o Tinder vezes sem conta. Parece que tenho esperança que apareça lá na biografia algo incrível que me apaixone. Mas isso nunca vai acontecer. Não vejo como plausível para mim conhecer alguém através de uma app que me interesse. Eu tenho que ver a pessoa, falar com ela, ver o tipo de atitude, postura e, mais importante, se conseguimos criar empatia. A empatia é fundamental para mim. Tem que haver uma sincronia. E isso não se vê pela app.
Mas esta não é a confusão a que me refiro.
24 anos dava para espaçar bem estes encontros amorosos. No entanto, o que já me aconteceu mais do que uma vez é estar com um e com o outro em noites seguidas. Posso estar uma temporada enorme sem me aparecer um gajo à frente. Quando aparece, nas noites seguintes aparece logo o outro.
Estive com L. porque queria muito estar com DR. e sabia que eventualmente iria acontecer (e queria que L. fosse o meu primeiro). Estive com DC porque queria muito e logo a seguir aparece o R. para me abalar a estrutura.
A verdade é que não quero nenhum para namorado. Faz-me falta algo e por isso é ando a instalar e desinstalar o Tinder vezes sem conta. Parece que tenho esperança que apareça lá na biografia algo incrível que me apaixone. Mas isso nunca vai acontecer. Não vejo como plausível para mim conhecer alguém através de uma app que me interesse. Eu tenho que ver a pessoa, falar com ela, ver o tipo de atitude, postura e, mais importante, se conseguimos criar empatia. A empatia é fundamental para mim. Tem que haver uma sincronia. E isso não se vê pela app.
Portanto, até lá, até aparecer esse príncipe empático com sentido de humor e que me entusiasme (e que seja recíproco claro), vou mantendo duas ou três conversas em paralelo no WhatsApp, com o sentimento que não dou para tudo e que talvez possa estar a fazer a coisa menos correta. Mas enfim... Eu não sou, mesmo, exemplo para ninguém.