Coincidências cósmicas ou, como diz o chatgpt, vê o que ultrapassaste rapariga e ai de ti que penses 2 vezes em o que quer que seja crl
Então, estava eu na passada sexta-feira a jogar matraquilhos com o I. e uns amigos no Senhor de Matosinhos, quando me viro e dou de caras com o R. Sim, com o R. com quem terminei há um ano e oito meses, que não via nem tinha qualquer contacto em todo este período. Que nas semanas a seguir a terminarmos, me encheu de chamadas e mensagens a dizer que eu era o amor da vida dele e que agora já se ia separar, que em três dias resolvia a vida toda dele e iria ter uma vida comigo. Mas eu nunca lhe pedi nada, muito menos isso. Nem eu queria tamanha responsabilidade. O que vivemos estava condenado à partida. Ambos sabíamos disso. Custou mas chegou ao fim. Consegui. Siga! Mas fds. Estivemos juntos pela última vez como namorados numa sexta 13 de 2023. E reencontramo-nos de forma totalmente aleatória numa sexta 13 de 2025? Fds, não me lixem. E é que nem foi tipo vê-lo no meio da multidão, ou cruzar-me em filas de pessoas em andamento, nem sequer há aquela cena que hoje em dia seria super fácil de um de nós publicar nas redes algo relativo e o outro saber. Nada disso. Eu virei-me, e ele estava lá, à minha frente, distância de um braço esticado. E ele ficou tão surpreendido quanto eu. Porque, fds, o mundo é mesmo uma ervilha. Vale relembrar que ele é da margem de sul de lisboa, trabalha pelo país todo e eu nem sequer sou do Porto nem de Matosinhos. Fui só à festa como já tem sido tradição anual. Ultrapassar só isto é difícil e ainda estou em processo. Porque claro que isto não significa nada. Mas fds. Cumprimentamo-nos, falamos, ele estava com uma amiga de trabalho. Perguntei-lhe se lhe podia apresentar uma pessoa. Ele disse que sim. Puxei o I. que estava a jogar e ficamos ali os quatro a falar um bocadito. Disse-lhe que a L. ia a casar, que eu queria mudar de emprego e que os gatos estão bem. Ele não perguntou quase nada mas estava sorridente, bem disposto e com a energia que lhe é característica. Eu ainda mandei a piada "é mesmo sexta 13" e rimos todos. O R. foi buscar um fino para o I. e fomos jogar matrecos os quatro. Eu e o I. ganhamos (ehehe) mas eu só o ouvia a dizer "coração" e não percebi se era para mim (como antes) ou se era para a colega dele. Mas agora que penso melhor nisso, era para a colega dele porque em tempos também o ouvi chamar coração a outras colegas de trabalho. Fdp. Bom, continuando, o I. achou um pouco awkward (porque ele sabia que havia um R. ex-namorado) mas passou-se bem. Eu tremi das pernas mas achei tranquilo. Gostei de o ver mas preferia que tivesse sido num outro dia qualquer e que não embatesse em tantas coincidências que teimam em pairar.