Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

20 de Agosto, 2021

9 dias de autocaravana de Lisboa a Portimão #7

Inês

O sétimo dia marca o regresso e a reta final da aventura. Foi dos dias em que fizemos mais kms. Saíamos do parque logo de manhã e fomos até à Zambujeira do Mar, apenas com paragem em Azenhas do Mar porque nos pareceu um sítio bonito. Na Zambujeira tivemos algumas das maiosres peripécias no que toca à AC. Fomos sempre junto à costa e, portanto, o GPS direcionou-nos para a praia. O problema é que com AC, descer e subir aquela estrada íngreme que liga a vila à praia é o cabo dos trabalhos! Só nos apercebemos mais tarde. Eu sabia que poderia entrar na vila doutra forma, sem ter que descer (porque o ano passado já lá tinha andado) mas vindo da direção onde viemos e sem conhecer, foi o buraco onde nos metemos. Depois tirar de lá a AC foi um desafio. Pelo caminho em frente não dava porque era muuuito íngreme (para sempre relembrar o fds da C. quando atravessámos a estrada e vislumbramos o quão íngreme era). Tentamos, paramos o trânsito e (felizmente!) havia um parquezito de terra batida no meio da subida, onde ficámos retidas, pelo que andei de marcha-atrás até entrar nesse parque e estacionei a AC para fazer uma pausa e pensar sobre a saída. Estacionámos, almoçamos e fomos ver a vila e a praia. A praia foi muito boa, deu para entrar na água e apanhar sol. Ficamos umas boas horas e, depois, voltamos para a AC. Ao chegar ao parque, vejo que estão mais uns quanto carros estacionados a dificultar-me a passagem. Ora, claramente os carros nem pensaram em como os outros saíram dali (talvez eu também não me apercebesse). Primeiro, um carro estacionou mesmo colado à traseira da AC, o que vale é que eu tinha deixado espaço à frente para fazer a manobra. Segundo, outro carro estacionou numa lateral, não deixando espaço suficiente para a AC passar (porque é mais larga que um ligeiro normal). Ainda tentámos mas desistimos, não correndo o risco de haver choques ou riscos. Decidimos voltar a estacionar e ir tomar banho (vantagens da AC) e nesse preciso momento aparece a condutora de um dos carros e tira o carro (foi super simpática e até nos tirou uma foto às três). Lá passamos o segundo obstáculo e atiramo-nos ao terceiro e mais difícil: a subida. Admito que me tremiam um pouco as pernas. Porém, correu bem. Subi sempre em primeira, não dando hipótese de o carro perder força. Foi um esforço grande mas foi bem conseguido e ficámos contentes. Rumamos a Porto Covo, à Praia do Sissal que eu já conhecia do ano passado. Vimos aquela paisagem bonita da Ilha do Pessegueiro ao fundo e o melhor pôr-do-sol da viagem. Tiramos das melhores fotos apenas com telemóvel na toalha, temporizador e muita sorte. Depois, fomos para o parque no centro de Porto Covo onde jantamos omeletes. No final do jantar, demos um pequeno passeio por Porto Covo (que bonita!) e vimos a chuva de estrelas junto ao banquinhos por cima da Praia dos Buizinhos. Foi outra das grandes sortes. Vi ainda umas três estrelas a rasgar o céu. Há coisas bonitas. No final da noite, já com frio, fomos a uma bola de berlim na padaria popular que há lá. A fila era grande mas aguardamos e valeu a pena. Acompanhamos com um chá feito na AC, soube muito bem e esta acabou por ser provavelmente das noites onde nos deitamos mais tarde.