De volta onde fomos (e somos) felizes
Uma ponte e um feriado convidam sempre a umas mini-férias. Tanto é que já estou de olho no um de novembro que calha à segunda. Mas este fim-de-semana tivemos o previlégio de ter quatro dias livres e portanto pus a cabeça a pensar em alguns planos. Planos esses que não foram para a frente porque o meu irmão à última hora me sugeriu irmos num plano de irmãos dar um salto à costa vicentina. Eu, ele, a namorada dele e os dois irmãos dela. Éramos cinco irmãos. Ir à costa vicentina tem sido sempre um prazer. E neste caso também foi especial porque nenhum deles tinha estado nesta zona. Pessoalmente, achei pouco prático ir este fim-de-semana porque, em primeiro lugar, em vez de quatro dias eles só quiseram estar fora três dias (que desperdício) e segundo, porque desses três dias, praticamente um dia inteiro foi para a viagem de carro. "Pior", ficámos num único alojamento nas duas noites pelo que exploramos pouco o tanto que havia para explorar. Mas bem, ainda assim deu para passear bastante. Fomos à Praia do Samouqueira em Porto Covo e a água estava ótima! Não fosse eu não ter bikini nem a depilação em dia, certamente teria dado para um mergulho. Passamos pela Zambujeira do Mar (mas curiosamente nem fomos à vila), Praia do Carvalhal, Praia da Amália, Odeceixe e Vila Nova de Mil Fontes. No regresso ainda parámos na Nazaré para ver o primeiro e último pôr-do-sol do fim-de-semana prolongado. Foi giro, mas caro. Não fui eu a escolher os restaurantes nem o alojamento e fico sempre um bocado melindrada quando pela força das circunstâncias sou obrigada a gastar muito mais do que aquilo que em situação normal aconteceria (e uma vez mais a puxar pela minha veia de viajante desacompanhada). Porém, decidi para mim que não me iria incomodar. Iria apenas estar presente e tentar ser boa companhia (até porque eles os quatro tratam de complicar o quanto baste) e relembrar as paisagens mais bonitas que já vi. Partilhar uma viagem destas com o meu irmão é também algo que não perco por nada. Porque é raro, infelizmente.