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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

05 de Maio, 2014

Deixem-me explicar-vos como isto funciona

Inês

Mesmo na reta final da minha experiência de secundário, posso tirar diversas conclusões acerca desta grande mixórdia de relações que acontecem ao longo destes três anos tão importantes na vida de um jovem. Claro que não será desta forma para todos. Viva a diversidade! no entanto, penso que, nas belas escolas secundárias de Portugal, é, basicamente isto que se passa. E, digo-vos, dão com estas resoluções mesmo no último mês de liceu! Três anos lá e só junto as peças no fim. No fundo, acho que sou um bocadinho parvinha e cegueta também. Nunca me preocupei muito. Não que o faça agora. Mas ter o puzzle concluído é outra coisa. E se já tivesse percebido tais coisas um ou dois anos mais cedo tinha vivido certas coisas de forma diferente e, ainda que parecendo uma contradição, não tinha caído assim tão cegamente numa determinada teia nem achado tão estranho que essa teia se tenha formado à minha volta. A história é a seguinte: no secundário (ou antes ainda, sei lá eu!), o normal e recomendável é que o pessoal fale e se conheça e partilhe opiniões e gostos comuns (seja sociável). Essas tretas todas que todos já sabemos. Na prática, e nos dias de hoje, este processo passa, principalmente, por uma troca de mensagens fortíssima. E as pessoas lá se vão conhecendo. E, sabe-se lá porquê ou então até se sabe muito bem, há sempre aquela busca pelo amor, por um namoro, por uma namorado ou namorado. No meio desta ou daquela conversa (que não são mais que buscas), falhar é frequente. E falo em falhar no sentido em que não se encontra essa tal pessoa especial. Para mim, pessoa especial desse tipo não se encontra assim só por vasculhar muito uma certa pessoa. Penso que se trata de um fator x que existe ou não entre duas pessoas. E, se não existir, logo de inicio, não acho que vá aparecer quando aprofundamos uma certa relação. Ou se calhar aparece! Sei lá eu! O importante é ir tentando, se essa é a nossa vontade, digo eu. Continuando no conceito de falhar... também se falha quando as pessoas não se disponibilizam para algo mais que uma amizade. E isso acontece. Enquanto que há gente que anda nas buscas, como lhes chamo, há outras que não. E essas não se colocam em determinadas posições que dariam algo mais. E não o fazem porque ou não querem, ou não sabem como, ou também acreditam que ou existe fator x ou então é para esquecer. E isso também é normal no secundário. Tudo isto é normal. Por isso, não é de estranhar que este ou aquele teu amigo namorem, agora, com alguém com quem já falaste bastante e, imaginam lá, te viam romanticamente envolvida, parecia, dada a proximidade de outros tempos. As pessoas aproximam-se e afastam-se. E aproximam-se de outras. E voltam a afastar-se. Ce la vie. Na vida inteira. Acredito na passagem das coisas, das pessoas. Tudo é passageiro. Sobretudo nesta juventude impulsionada pelas coisas boas e más da adolescência. É assim que isto funciona. Ou então não.