Não ligaste.
Não ligaste. Não posso deixar de ver isso como uma falha da tua parte. Mas apesar de ter andado aí dois dias a stressar como já não acontecia há muito, ao terceiro dia o teu silêncio foi por si só uma resposta e a Inês emocionalmente independente voltou (e ainda bem!). Não gosto de nem sequer ser importante o suficiente na tua vida que não mereça uma justificação. Ainda para mais prometida. Mas as coisas são o que são e sempre achei que foi uma sorte da vida teres reaparecido, qual D. Sebastião. E meio como apareceste também vais desaparecendo e depois quando precisares voltas, que eu já te conheço. E pronto.
E voltei a ouvir Arctic Monkeys porque voltou a fazer todo o sentido. Passado tanto tempo a música faz o mesmo sentido ou mais ainda. E quando pensamos que crescemos e evoluímos, vemos que afinal não. Há coisas que não mudam.