Onde andas tu?
Depois de uns na Serra da Estrela (como já vem sendo tradição) e de dois aniversários em cheio (o da Di e o meu), avizinha-se o exame de matemática e as candidaturas. O mês de Julho está a passar de forma bem diferente, comparativamente aos dos outros anos. As férias começam cada vez mais tarde e são bem mais curtas, Mas é como eu digo: ficarmos mais velhos, além de incluir um montes de tretas e responsabilidades e a perda de algumas das coisas mais fixes da vida, implica também a oportunidade de, finalmente!, podermos fazer outras das coisas mais awesome de sempre também. E eu estou a descobri-las. Não quero deixar escapar nada. Manter as expectativas baixas assim como evitar as ilusões, são o segredo para tudo correr pelo melhor. Ainda assim, sei que posso errar muito e magoar-me, que me estou a arriscar imenso, mais que nunca, mas tem valido a pena. Cinco minutos daquela sensação especial, rara, de descoberta, valem muita coisa neste momento. Se calhar estou a querer tudo demasiado depressa. Provavelmente mas não tenho sabido atuar de outra forma. Por exemplo (e para não julgarem que ando a ser grande maluca), desde que me soltei o suficiente para dançar kizomba pela primeira vez, não tenho querido outra coisa. Dançar faz tão bem! Mais e mais! Que grande mixórdia este texto. Tem se vivido bem.
Ah! E acabei de fazer dezoito anos. Os tais dezoito.