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Teenage Dirtbag

yound adult na tarefa árdua de tentar ser alguma coisa de jeito.

Teenage Dirtbag

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21 de Setembro, 2014

Primeira semana

Inês

Tanto para dizer. Durante a semana fui fazendo apontamentos mentais para vos contar aqui tudinho mas foi-se tudo como se foi assim a primeira semana num instante. Foi das semanas mais movimentadas e ocupadas da minha vida. A receção foi gigante. Literalmente. Ninguém, naquela universidade, pode dizer que foi mal recebido ou se sentiu meio abandonado. Acho que mesmo que quisesse isolar-me e andar por lá sozinha não conseguia tal era o espírito de acolhimento de todos. Só posso dizer que estou a adorar a forma que a minha vida está a tomar. Amanhã mudo-me de malas e bagagens para o meu quarto a dois passos da universidade numa residência universitária. Que sonho. Há quanto tempo é que idealizo isto mesmo? Sentir a confiança que a minha família deposita em mim é ótimo mas assusta. Todas as mudanças que foram acontecendo nos últimos tempos foram tão subtis que até é estranho notar a diferença entre o eu de agora e de há uns meses. Sou um ser tão diferente. Integro-me. Ninguém teve de o fazer por mim, na verdade, nem de dar um empurrãozinho. Naturalmente, meti conversa e criei relações com as pessoas que me rodeavam quer no comboio, na universidade ou na residência mesmo. Quanto a isso não podia estar mais satisfeita comigo mesma. E as pessoas foram correspondendo. Tenho contactos nos mais diversos cursos, anos e zonas do país. A praxe foi muito soft. Eu estava bastante assustada até admito. Tinha receio das exigências e quando fico muito nervosa tudo se torna pior. Agora estou muito mais descontraída em relação a esse aspeto. Tudo o que é necessário é ir com espírito aberto e vontade de alinhar nas brincadeiras. E a verdade é que quase tudo tem como objetivo nos divertirmo-nos mesmo. Voltarmos a ser crianças, a fazer figuras parvas e danças também. E cantar muito e bem alto. Em uníssono com a esta nova grande família que é Economia. O grito e as canções são o que mais me fascinam e apaixonam. O amor pelo curso é transcendente. Apaixonei-me por essa paixão. Acabei a semana a gritar e cantar com eles. Foi a melhor parte de tantas coisas boas que aconteceram. A próxima semana já se avizinha. As aulas assustaram um pouco. O trabalho e estudo é todo fora aulas e isso é um grande desafio para mim. Andar na universidade significa tirar um curso superior mas não só. A vida académica importa muito e ocupa todo o nosso tempo se assim desejarmos. Pensar em ir para a universidade só para ser licenciada em Economia e sonhar com rios de dinheiro depois disso não é para mim. Quero viver o agora e não me arrepender de ter apenas passado por esta fase. Quero vivê-la. Fazer destes os melhores anos da minha vida como toda a gente diz. E quero tirar o curso nos exatos três anos que ele dura com os melhores resultados que conseguir. Quero integrar-me, ser parte da universidade, do Núcleo de Estudantes de Economia, talvez até da Associação Académica, quero fazer parte do grupo de dança no qual já me inscrevi, quero sair muito, dar-me com as pessoas, conhecer mais gente. Viver muito e conseguir o equilíbrio necessário para dar o melhor de mim às cadeiras como sempre fiz até. Só me quero perder nas coisas boas da experiência universitária. Isso quero muito. E é possível. Se conheci muita gente que se perdeu demasiado também houve os que viveram muito sem deixar nada para trás. Esse é o novo sonho.

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