Sim sim sou eu
Fiquei a três dias de ter desaparecido do blog por um mês inteiro. Que falha da minha parte, devo admitir. Já vi muita discussão sobre o quão frequente deve um blogger atualizar o seu blog, se o que mais importa é a quantidade ou qualidade dos posts mas, de facto, um mês sem dizer nadinha com tanto que acontece é um grande erro meu. Em jeito de desculpa, reclaro falta de inspiração e necessidade. Porque no fundo recorro ao blog quando necessito, sobretudo, de organizar ideias e pensamentos. E, mesmo precisando exponencialmente de o fazer, falta-me o tempo e a inspiração para passar para palavras o que mal entendo na cabeça. Cada dia, cada noite acontece algo novo que, por mais pequeno que seja, cai sobre mim de forma brutal. A cena é que não me habituo a este hábito ou secalhar já me habituei e deixo na mesma que um nicho de surpresa tomo proporções gigantescas. Mas que no fundo não são assim tão gigantes pois as sensações e emoções já são velhas. E, vejam lá, se nada acontece vejo-me engolida num vazio e apatia tremendos. Aquele estado de alma que tanto odeio e que me é tão característico. Na universidade ele persiste, em muitas quintas e sexta ele persiste assim como aos domingos recordando a velha nostalgia de domingo à noite. São assim um monte de coisinhas que não sei explicar e tenho muito presentes todos os segundos dos meus tempos. É chato e espetacular ao mesmo tempo. Deprimente e brutal quase no mesmo segundo.