Thoughts on week 48
Estas últimas duas semanas foram bastante boas. Leves e tranquilas. Tirando um outro momento de maior tensão, os dias foram sendo muito bem passados. Estou na parte boa do ciclo e, além disso, tenho estado bastante com o R. Este é o terceiro fim-de-semana seguido. Não o poderíamos adivinhar no início do mês. Esse é exatamente o problema, se queremos que exista algum. Não dá para planear nada com antecedência nem saber quando poderemos voltar a estar juntos. Por isso é que vim sempre sem hesitar. Porque quando quero muito, faço acontecer. E não saberia quanto tempo demoraria a voltar a ter a oportunidade. Que haja sempre a possibilidade de vir e estar que venho e estou e faço as seis horas de autocarro contente. O fim-de-semana passado, em específico, foi para lá de espetacular. Fica guardado como um dos melhores de sempre. Partilhar aquela cama com ele tem sido das melhores coisas do mundo. Têm sido cinco meses de paixão. Cinco meses de mensagens que me deixam a sorrir e de abraços que me deixam a querer mais. Não imaginaria tal coisa no início do ano. É totalmente inesperado e, como em tudo, mergulhei de cabeça e vou até onde a corrente me levar.
Depois, temos o DC que, agora solteiro, reapareceu no radar. Admito que isso também contribuiu para a minha tranquilidade. É uma lacuna minha enquanto pessoa eu sei mas vou aceitá-la e admiti-la. Gosto de saber que não sou eu que estou avariada nisto que é a vida e em fazer alguma coisa dela. Ele voltou, de certa forma, à estaca zero (mais ou menos, onde eu estou há muito). E voltou para mim o que também é bom. Partilhamos uma noite que foi muito boa e senti que ele queria muito também e sentia falta de muita coisa que pode encontrar em mim. Por outro lado, continua com certas merdas que continuo a desgostar. Não faz acontecer. Não é intenso. Não sente as coisas como eu, nem perto. Nem como o R. É uma das cenas que curto no R. é que somos os dois malucos. Ele muito mais do que eu mas ambos partilhamos uma certa intensidade na vida. O DC não é nada disso. Gosto quando o desatino. Já o consegui algumas vezes e dá-me um especial prazer tirá-lo da linha.
Acima de tudo, o que gosto e também acho que é por isso que tenho-me sentido melhor, é de saber que tenho opções e que não sou a única sozinha. Isto não é bom porque recai sobre coisas fora do meu controlo e deixa-me à mercê de rapidamente voltar a estar mal. Mas enfim. First things first. Importa reconhecer e aceitar os sentimentos como eles são. Aceitar, aceitar, aceitar. E aproveitar enquanto estamos no cimo da onda. Haverá tempo para lidar com o resto.