Tranquilidade
Estás longe, já lá quase três semanas. Não é grande coisa mas é o maior período de tempo que estivemos afastados e eu habituei-me a ti. Nunca me quis habituar demais. Aliás, lutei contra isso e custa. É verdade. Não me quero habituar a ti porque isso pode custar-me o sorrido dos dias quando não estás. E porque já houve demasiados exemplos de pessoas à minha volta que se habituaram demais às caras-metades e desabituaram das amizades. E eu não quero estar na posição de perder amizades e de ser a culpada disso. Porque o melhor do mundo tambem são os amigos. E és tu. O melhor do mundo és tu e o teu sorriso e a tua voz e o teu corpo. E as tuas palavras bonitas para mim. A forma como me tens na mão. É fodido mas amar é isso como li na net hoje. É dar-te o poder de me destruires e confiar a todos os momentos que não o farás. Amo-te. És o homem da minha vida. O amor da minha vida. Casava-me amanhã contigo e faria tudo sentido. Sempre disse que nunca ia casar e não é que toda a gente engole mesmo as palavras que diz? Todos os dias essa palavra cruza o meu pensamento. Um dia hei-de casar contigo e passar o resto da minha vida contigo. Sei-o. Tão claro como a água. É estranho saber isso mas eu sei que isso vai acontecer. Só é estranho se não acontecer. Daqui a quatro anos, cinco, dez. Vai acontecer. E isso deixa-me tranquila. Ficar estas três semanas sem te poder tocar custou um bocadinho mas olhando para trás até nem custou assim tanto. Aguenta-se. Com uma cabeça ocupada tudo se aguenta. E com amigos. Porque eles são tão importantes também na vida. E também me fazem muito feliz. Três semanas passaram a correr e quando dermos por ela até os três meses que vamos ficar separados já vão ter passado. São só três meses. São só três meses. E passam num instante. E passam num instante. E eu amo-te. E tu amas-me. E vamos casar um dia. Porque és o amor da minha vida.